
Apesar de ser a mãe da rainha de Espanha, Paloma Rocasolano, de 72 anos, tem conseguido equilibrar a sua vida privada com a exposição pública, aparecendo apenas raramente em compromissos oficiais da família real espanhola.
Paloma nunca deixa de mostrar o seu apoio à filha, Letizia, ou às netas, a princesa Leonor e a infanta Sofia, mas sem nunca se expor demasiado e, acima de tudo, mantendo-se bem longe dos escândalos.
Agora, a psicóloga espanhola María Padilla analisou o comportamento de Paloma, citada pela 'Lecturas', concluindo que se trata de "auto-controlo emocional".
"A sua história é um exemplo fascinante de como alguém consegue lidar com a exposição pública e ao mesmo manter uma vida discreta", começou por dizer.
"Paloma Rocasolano sempre se destacou pelo desejo de se manter afastada dos holofotes, distanciando-se das intrigas e controvérsias que muitas vezes envolvem a monarquia. Apesar da sua proximidade com o poder, ela consegue preservar a sua identidade enquanto uma pessoa discreta, algo que não é fácil quando a sua filha ocupa uma das posições mais expostas e exigentes do mundo", continuou.
María Padilla descreve ainda a forma como Paloma Rocasolano se mantém longe dos escândalos como "uma aptidão especial" e que tal se deve à sua capacidade de exercer auto-controlo e de lidar com as suas emoções.
"É uma estratégia consciente de distanciamento emocional", afirmou.
"Uma figura pública tão próxima do poder pode usar mecanismos como a separação de papéis para se proteger do stress de ser alvo de escrutínio constante", concluiu a psicóloga.