
O príncipe William ainda nem viu o seu pai, Carlos, tornar-se rei mas já há várias polémicas envolvendo a sua futura coroação: Agora fala-se na jóia que a sua mulher, Kate Middleton, deverá usar quando tornar-se rainha: Uma coroa com um diamante no centro de processos jurídicos entre países, acusações de roubo e até uma maldição.
Quando o príncipe William subir ao trono, Kate terá também uma cerimónia, se quiser ser rainha. Diz-se que a duquesa de Cambridge deverá utilizar a mesma coroa que a rainha mãe Elizabeth mandou fazer em 1936. No centro da coroa com 2800 diamantes, brilha um em especial, o Koh-i-Noor (que significa "montanha de luz") de 105 quilates, disputado pela Índia e Paquistão em processos diferentes, que acusam o Reino Unido de roubo e exigem a sua devolução.
A rainha Victoria terá sido a monarca a receber o diamante na Europa, em 1856. Na altura a jóia teria 186 quilates, mas o rei Alberto enviou-o à joalharia Garrard para ser lapidada, perdendo assim 42% do seu volume. A rainha Vitória nunca o usou na sua coroa. Usava num alfinete. Por isso a mãe de Isabel II foi a primeira a exibi-lo numa cerimónia.
Foram raras as vezes que a peça voltou a surgir em público. Em 2002, quando a rainha mãe morreu aos 101 anos, a coroa foi posta em cima do seu caixão para as cerimónias fúnebres. Mais tarde foi levado à Torre de Londres onde está exposta ao público.
Para lá da diplomacia
Além da disputas com o Paquistão e Índia, que exigem a devolução do Koh-i-Noor, o diamante tem uma maldição. Diz a história que "quem o possuir dominará o mundo, mas também conhecerá todas as suas desgraças". "Apenas deus e uma mulher o poderão carregar com impunidade".