
Durante mais de três décadas, Carolina foi uma das celebridades mais badaladas no mundo inteiro. Hoje, já não é assim por opção própria. Mais dedicada à família, a princesa monegasca leva uma vida discreta e nota-se nela uma certa tristeza que não lhe sai do olhar.
De facto, e apesar de ter nascido num berço de ouro, a filha mais velha de Rainier e Grace Kelly do Mónaco, não teve uma vida ausente de dor. Pelo contrário! A princesa teve de enfrentar duros revezes, como a morte do seu marido, o empresário italiano Stefano Casiraghi, quando os três filhos, Andrea, Pierre e Charlotte, eram ainda muito pequenos.
Também o casamento com Ernst de Hannover, que se seguiu ao luto de Stefano, ficou marcado pelo sofrimento. Os problemas de alcoolismo só agravaram uma relação que passou por muitos altos e baixos. Continuam casados no papel, mas há muitos anos que levam vidas separadas.
Ao longo de todos estes anos, valeu-lhe a amizade de Karl Lagerfeld. A princesa e o designer alemão, que esteve décadas à frente da Casa Chanel, eram muito amigos e cúmplices desde os anos 70. Tinha ela 16 anos. Com o tempo a amizade foi-se consolidando e o criador tornou-se no seu grande apoio, o confidente sempre presente, o amparo de todas as horas. A morte de Lagerfeld no dia 19 de fevereiro de 2019 foi um duro golpe para a princesa.
Desde então, que Carolina não voltou a ser quem era. Cada vez mais reservada e triste, a irmã mais velha de Alberto sente falta desta amizade que já levava 45 anos de existência: "A nossa relação não se pode definir. Para mim, Karl era como um membro da família. Influenciou-me e enriqueceu-me. A lista de tudo o que trouxe à minha vida ´w muito extensa", disse a princesa numa entrevista concedida a revista ‘Vogue’.