
Já se passou quase uma década desde o trágico acidente de esqui de Michael Schumacher em 2013, mas nunca foram partilhadas as condições reais de saúde do piloto de Fórmula 1, que havia acabado a sua carreira de sucesso, na qual conquistou sete títulos mundiais da modalidade, somente um ano antes.
Os motivos para esse secretismo foram agora revelados por Felix Damm, o advogado de família do alemão de 54 anos: "Claro que discutimos muito sobre isto. Considerámos se um relatório final sobre a saúde do Michael poderia ter sido a forma certa de abordar esta questão", disse ao 'LTO'.
"Mas as coisas não teriam ficado por aqui e depois teriam de haver relatórios constantes de atualização. Porque, enquanto parte afetada, não controlas se és tu que metes fim ao interesse mediático. Eles podiam ir buscar o relatório uma e outra vez e perguntar: ‘Como é que isto está agora?’.Um, dois, três meses ou até anos depois da mensagem", acrescentou Damm.
"Se quiséssemos tomar medidas contra isso, teríamos de lidar com o argumento da divulgação voluntária", concretizou.
Recorde-se que, recentemente, Felix Benoit, amigo próximo de ‘Schumi’, deu a entender que a situação estará num ponto sem retorno: "Só há uma resposta e foi a que o filho dele Mick deu numa das suas raras entrevistas em 2022: ‘Eu faria tudo para falar com o meu pai’. Essa frase diz tudo sobre como o pai dele tem estado durante mais de 3500 dias. Um caso sem esperança", disse, em setembro.