
Michael Schumacher celebrou esta terça-feira o seu 54.º aniversário, em estado frágil, após a tragédia de 2013, quando sofreu lesões cerebrais ao ter tido um acidente enquanto esquiava nos Alpes.
Desde então, a família tem mantido a privacidade ao máximo acerca do estado de saúde do heptacampeão mundial de Fórmula 1. Poucos são os que puderam contactar com o alemão, entre eles, Jean Todt, ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo, que elogiou Corinna Schumacher, a mulher de Michael, pela cooperação que levou a que este conseguisse sobreviver.
Após vários anos de secretismo máximo, a imprensa internacional revelou, em 2019, que Schumacher se sujeitou a um tratamento com células estaminais, para recuperar o seu sistema nervoso, com rumores de que estaria a sofrer atrofia muscular e osteoporose por ter passado seis anos de cama, mas, pelo que se sabe, pouco se terá alterado.
Dois anos depois, no documentário ‘Schumacher’, disponibilizado pela Netflix, Corinna e o filho Mick (que está a seguir as pisadas do pai na Fórmula 1) expressaram a sua dor pelo que aconteceu ao pai e levantou ligeiramente o véu sobre a condição de Michael Schumacher. "Todos temos saudades do Michael, mas ele está aqui. Diferente mas aqui", sublinhou Corinna.
A família Schumacher, que está a estudar uma nova vida em Maiorca após Corinna comprar a mansão de Florentino Pérez na ilha por 30 milhões de euros, repetiu o tributo ao ícone do desporto motorizado neste aniversário: "Feliz aniversário, pai. Recordação dos nossos tempos de karting", escreveu a outra filha Gina no Instagram. Já Mick, atualmente piloto de reserva da Mercedes na grelha da Fórmula 1, afirmou na mesma rede social: "Feliz aniversário ao melhor pai de sempre. Amo-te".