
A princesa Diana viveu anos rodeada de médiuns, astrólogos, espiritualistas e uma série de outros profissionais para ajudá-la a tomar decisões. Mas, muitas vezes, a própria mãe de Harry e William surpreendeu com previsões do futuro, incluindo a da sua própria morte.
"No final dos anos 1980 e início dos anos 1990, ela estava com todo tipo de pessoas diferentes", disse um ex-funcionário do palácio a Sally Bedell Smith, autora de 'Diana in Search of Herself: Portrait of a Troubled Princess', citada pela 'Vanity Fair' americana. "Eles andavam para dentro e para fora [do palácio], e eu não sei como chegaram lá, mas, quando entras naquela cena, é um grito de socorro."
A princesa Diana terá sido apresentada aos primeiros médiuns pelo príncipe André e por Sarah, duquesa de York em meados de 1986, quando se sentia perdida no casamento com Carlos. "Eu só queria ver", terá dito Diana à astróloga Penny Thorton, "se há luz no fim do túnel".
Seguiram-se uma série de sessões com pelo menos oito profissionais: a astróloga Penny Thorton, a vidente Betty Palko, que era espiritualista, o naturopata Roderick Lane, a médium Sally Morgan, a astróloga Debbie Frank, o clarividente Vasso Kortesis, a médium Rita Rogers e o curandeiro radiestesista homeopático Jack Temple.
Mas, além de toda influência que sofria, Diana acreditava ter tido vários 'déjà vu' e acreditava que, numa vida passada, teria sido uma freira e uma antiga mártir cristã.
A princesa Diana também começou a acreditar que conseguia reconhecer doenças em outras pessoas. "Ela decidiu que Nelson Mandela tinha algo errado com o seu baço e os seus rins e disse isso a ele durante uma visita à África do Sul em 1997, quando ele tinha um cotovelo inchado", escreveu a curandeira Simone Simmons, que se tornou uma das melhores amigas de Lady Di. "Mandela gostava muito de Diana, mas sabe deus o que ele terá pensado do diagnóstico dela."
A astróloga amiga da princesa também contou como ela previu a sua própria morte: "Diana sempre me disse que nunca envelheceria", recordou, "e tinha certeza de que 'morreria jovem em circunstâncias não naturais'".