No ano em que celebrou os 70 anos de reinado, Isabel II mostrou a proximidade e fez homenagens à nora Camilla Parker Bowles.
Em fevereiro, a monarca de 96 anos escreveu uma carta ao povo britânico expressando o seu desejo que a nora tenha o apoio necessário para ser rainha consorte, título que Camilla rejeitou quando trocou alianças com o príncipe Carlos em 2005.
"Quando, na plenitude do tempo, o meu filho Carlos tornar-se rei, sei que vocês darão a ele e à sua mulher, Camilla, o mesmo apoio que me deram; e é meu desejo que, quando chegar a hora, Camilla seja conhecida como rainha consorte enquanto continua o seu serviço leal", declarou a rainha na carta sobre o jubileu de platina.
"É um papel que vi a minha própria mãe desempenhar durante o reinado do meu pai", acrescentou.
Em janeiro, Isabel II já tinha mostrado o seu apoio à duquesa de Cornualha atribuindo-lhe o mais nobre título da casa real britânica, o de Dama Real da Mais Nobre Ordem da Jarreteira.
Ao longo de 17 anos do casamento do príncipe Carlos e Camilla muito se falou sobre o acordo da duquesa da Cornualha para não ser coroada quando o marido subir ao trono. A imprensa britânica falava mesmo que era desejo de Camilla ser chamada de princesa consorte.
Toda a relação de Carlos e Camilla foi um desafio para a rainha Isabel II. Além da infidelidade do príncipe de Gales, quando era casado com a princesa Diana, a rainha como líder suprema da Igreja não podia aprovar um casamento de divorciados.
A cerimónia civil de Carlos e Camilla não teve a presença da monarca. Diante de várias críticas da imprensa, a rainha acabou por estar presente com o príncipe Philip no casamento religioso realizado para 700 convidados em Windsor.
