
Numa época futebolística que tem visto cada vez mais revelações chocantes sobre práticas criminosas de alguns dos intérpretes do desporto-rei, a "fava" calhou desta feita a Mason Greenwood.
O jogador de 20 anos do Manchester United, clube onde atua o português Cristiano Ronaldo, foi detido no passado domingo após a sua companheira ter partilhado uma série de imagens a mostrar marcas de alegadas agressões que sofreu por parte do futebolista.
TW: violência doméstica e violência sexual
— B24 (@B24PT) January 30, 2022
Mason Greenwood, jogador do Man United, foi acusado pela sua ex-namorada de maus tratos e abuso sexual. pic.twitter.com/wfeMR5RVXR
Foi ainda revelao um áudio no qual se ouve a voz do atleta a insinuar que poderá agredir sexualmente a rapariga com quem falava, caso esta não consentisse relações sexuais consigo, dizendo: "Eu não quero saber se tu queres fazer sexo comigo. Eu perguntei educadamente e tu disseste que não, que mais queres que eu faça? Empurra-me mais uma vez e vê o que te acontece", terá exclamado, num clima de horror para a jovem.
A ação célere das forças policiais foi agora sublinhada pela polícia de Manchester, que anunciou ter recolhido mais provas que justificam a detenção do jovem inglês, acrescendo ameaças de morte à lista de graves acusações sobre Greenwood.
As consequências não se ficaram por aqui: o Manchester United anunciou imediatamente a suspensão de Greenwood, a Nike já cancelou o seu patrocínio ao futebolista internacional por Inglaterra, a EA Sports anunciou que este será apagado do seu jogo FIFA 22.
O avançado é o terceiro jogador do campeonato inglês a ser afastado por motivos extrafutebolísticos durante a atual época desportiva, depois de Gylfi Sigurdsson, internacional islandês do Everton (de André Gomes), e de Benjamin Mendy, internacional francês do Manchester City (onde foi colega dos portugueses Ruben Dias, João Cancelo e Bernardo Silva).
Cristiano Ronaldo e outros craques deixaram de seguir Greenwood nas redes sociais.