
Com o cancro de Carlos III a não dar sinais de remissão, Buckingham Palace decidiu colocar em marcha o plano de preparação do novo casal real de Inglaterra. William só terá um ano para se preparar para assumir a responsabilidade de se tornar o novo rei e, por arrasto, também Kate Middleton só tem esse mesmo tempo para ficar pronta para tomar o lugar que agora pertence a Camilla Parker-Bowles, ou seja, o de rainha consorte.
A decisão terá partido do próprio Carlos III. O monarca diz que esta antecipação é essencial para que a coroa esteja preparada para todos os cenários, até mesmo os piores, e para que a monarquia não corra qualquer risco de instabilidade. Embora os círculos mais próximos do rei não coloquem sequer a hipótese deste vir a abdicar em favor do filho, até essa hipótese terá de ser encarada diante o agravamento do seu estado de saúde.
Assim, está previsto que os Príncipes de Gales vejam as suas responsabilidades oficiais a aumentar nos próximos tempos. Também o papel de protagonistas na monarquia será reforçado. Fontes próximas afirmam que o Palácio de Buckingham reforçou a formação de William e Kate em diplomacia, protocolo e liderança, antecipando a possibilidade de terem de assumir o trono mais cedo do que o esperado.
Não se sabe quando é que possa ocorrer essa transição, mas em cima da mesa estão dois cenários possíveis: a abdicação de Carlos III ou a sua morte. Embora o monarca tenha deixado claro que não pretende renunciar, o seu delicado estado de saúde poderá forçá-lo a reconsiderar a sua posição nos próximos meses. Quando isso acontecer - se acontecer - William e Kate têm de estar a postos.