
O caso de Corinna Larsen contra o rei emérito Juan Carlos, a ser julgado num tribunal de Londres, ainda tem muito o que correr. Mas no início deste mês alguns pormenores reacenderam as polémicas acusações da empresária alemã.
De acordo com a 'Vanitatis', os juízes da sala 74 do Tribunal Real de Justiça questionaram no passado dia 8 de novembro a falta de provas apresentadas no processo da ex-amante do rei e consideraram haver "falhas de forma e de fundo" nos argumentos de Corinna.
A avaliação técnica está longe de ser uma decisão sobre o caso, que ainda está numa fase de recurso porque Juan Carlos alega ter imunidade legal no Reino Unido pelo seu antigo estatuto de monarca, enquanto o juiz Matthew Nicklin rejeitou em março a imunidade do pai de Felipe VI.
Fontes próximas do antigo rei estão confiantes que conseguirão a vitória neste caso. Ela "está desesperada, já não lhe restam balas na arma, não tem nada o que dizer ou inventar", reagiram amigos de Juan Carlos em declarações à 'Vanitatis' depois do lançamento de três episódios do podcast 'Corinna and the King'. "Ele já vê a vitória [na justiça], como todos nós. Este processo não tem como avançar".
Corinna acusa Juan Carlos de a ter espiado e assediado após o fim da relação, alegando que teve as suas propriedades invadidas a mando do ex-monarca. Em causa estava o pedido do então rei para que devolvesse as prendas oferecidas durante a relação, incluindo obras de arte, joias e mais de 76 milhões de euros em dinheiro. Agora, a empresária alemã que uma compensação pela "grande dor psicológica, alarme, ansiedade, sofrimento, perda de bem-estar, humilhação e estigmatização social que sofreu".