É verdade, já passaram 100 dias desde que Frederico, de 55 anos, assumiu o trono da Dinamarca após a rainha Margarida, a sua mãe, ter abdicado. Só que o balanço feito não é nada elogioso para o novo monarca que, além disso, enfrenta alguns problemas conjugais com Mary Donaldson, 52 anos, depois de ter sido "apanhado" em Madrid com uma outra mulher. Desde então, o casal real mostra uma certa distância.
Mas voltemos aos primeiros 100 dias de reinado de Frederico. A crítica é arrasadora para o monarca que também já foi apelidado de o "rei do feriado". O especialista em assuntos da realeza, Kim Bach, numa coluna de opinião no jornal 'Ekstra Bladet' considera que a família real dinamarquesa deu passos atrás desde que Fredrico assumiu o trono.
Disse Kim Bach: "Não se trata do que Frederico fez nestes 100 dias de reinado, mas sim do que ele não fez, ou seja, não modernizou a Casa Real." Considera o especialista que a família real não "se tornou mais aberta", mas, pelo contrário, recuou.
Além disso, Frederico "tornou-se ainda mais ganancioso", considera o especialista real sem usar "paninhos quentes". Kim Bach diz que apesar da abdicação da rainha Margarida e da revogação do título implementada no início de 2023 para reduzir as despesas reais, existem actualmente "três majestades". A somar a isto. Frederico passou a ter um "forte aumento salarial".
Fala ainda que a Casa Real recebeu uma "doação extraordinária" de cerca de quatro milhões de euros e que não se sabe ao certo o que vai acontecer com esse dinheiro. "A mentira sobre uma família real mais "magra" [no que toca aos gastos] nunca foi tão grande como é hoje", acrescenta Bach.
