Sempre que a princesa Leonor surge em público que os olhares e as atenções recaem todas sobre ela. Este último ato oficial em que marcou presença não foi exceção. Os gestos, os olhares, as palavras e até o que vestiu foram - uma vez mais - alvo da apreciação pública.
A conhecida jornalista Pilar Eyre é uma das vozes que se pronunciou sobre a filha mais velha do rei Felipe VI e da rainha Letizia. Considerou que a jovem estava elegante, correta mas demasiado formal para a sua idade: "Continua bonita, o seu perfil mantém-se igual, tem um cabelo maravilhoso, sorri amavelmente, tem uma postura senhorial e parece uma jovem amável e com vontade de fazer tudo bem", começou por escrever a temível especialista em assuntos da realeza espanhola.
"Nós, os mais velhos, gostamos de a ver nesse ambiente formal e educado. E é aí que está a falha: Leonor não vai ser nossa rainha, mas sim a rainha dos nossos filhos e netos. Não há um só adolescente em Espanha que se sinta identificado com a princesa das Astúrias", atirou Pilar Eyre sem usar "panhinhos quentes".
Mas não se ficou por aí: "Esse cordão sanitário que a rodeia - o chefe de protocolo, o assessor, o ministro - esses senhores com idade com um gesto intermédio entre a reverência e o beija-mão, diminuem a espontaneidade e o calor de qualquer encontro. É indiferente onde vai, só a vemos com esses senhores de aspeto severo (...) Leonor não será rainha antes de 2050, quando todos os que a apreciamos estejamos enterrados".
Escreve ainda a jornalista na sua habital coluna na revista 'Lecturas' que outras princesas europeias são menos rígidas , muitos menos assessoradas quando surgem dos que mais precisam: "Essas são as imagens que queremos ver e serviriam de contrapeso ao ar bafiento que, apesar dos esforços de Letizia, continuam a dominar a Zarzuela. Leonor usar a roupa da mãe só aumenta a brecha que a separa das jovens da sua idade. Por amor de Deus, ela só tem 17 anos e não 50!".
