
A viagem dos reis Felipe VI e Letizia de Espanha até à Dinamarca, entre os dias 6 e 8 de novembro, com o intuito de reforçar as relações institucionais entre os dois países e respetivas casas reais, foi perseguida pela nuvem negra da traição, após terem sido reveladas as fotografias do príncipe herdeiro dinamarquês Frederico ao lado da atriz mexicana Genoveva Casanova.
As imagens fizeram capa da revista ‘Lecturas’ e geraram falatório sobre uma possível relação extraconjugal do filho mais velho dos reis do país nórdico, que está casado com a princesa Mary Donaldson.
Esta situação foi particularmente desagradável para Letizia, que tem uma postura extremamente condenatória em relação a infidelidades, e menorizou o impacto da deslocação do casal real espanhol: "Na Dinamarca, não se falou de outra coisa durante esses dias. Vários membros da Zarzuela estiveram tensos e os reis muito expectantes das possíveis repercussões", disse uma fonte próxima da Coroa ao ‘Monarquía Confidencial’.
Inclusive, durante a visita, Letizia foi um porto de abrigo para a princesa natural da Austrália, que, logicamente, estava a atravessar um momento delicado a nível emocional: "A Mary tentou refugiar-se na rainha Letizia, concentrando-se nela, a contar-lhe histórias sobre os sítios que foram visitando".
De acordo com a publicação, a rainha Letizia não escondeu o seu incómodo perante Felipe VI, e quis que a deslocação a terras dinamarquesas findasse o mais rapidamente possível. A mesma fonte revelou mesmo que a rainha "pensou que poderiam estar a prestar-se ao ridículo" com a viagem, nomeadamente por ser "uma situação muito parecida à que sucedeu com Juan Carlos", algo que logicamente não agradou nada à sua consciência.