
O príncipe Alberto II e as suas irmãs, as princesas Stéphanie e Carolina, processaram Claude Palmero, ex-administrador dos bens da sua residência, que era confidente da princesa Charlene. O antigo funcionário foi demitido em junho passado, após acusações de corrupção.
Em causa estão as conclusões de auditoria encomendada depois da sua saída, às quais o soberano monegasco se referiu recentemente: "Revela factos e práticas de gestão que procupam. Decidi, com as minhas irmãs - porque a administração da propriedade lhes diz tanto quanto a mim - levar o assunto ao sistema judicial do Mónaco", disse Alberto II, em entrevista ao ‘Monaco Matin’.
Já os advogados de Palmero alegam que a auditoria foi "realizada em completa violação do contraditório" e que está "desprovida de qualquer valor probatório", anunciando depois que o tema será levado ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, já que no Mónaco "as condições de justiça são um desafio".
Recorde-se que, nos chamados 'Dossiers du Rocher', um site anónimo denunciou a corrupção institucional no Principado, desvendando um escândalo que se terá arrastado ao longo dos últimos 50 anos.