
Desde que foi apanhado de mão dada com Ainhoa Armentia, uma outra mulher que não a infanta Cristina de Espanha, com quem ainda estava casado, que a vida de Iñaki Urdangarín virou completamente do avesso. Têm sido meses difíceis que começam agora a dar sinais. O ex-duque de Palma foi visto recentemente a chorar na rua e ele mostra-se cada vez mais deprimido e magro.
O seu estado de ânimo preocupa os mais próximos que nunca o viram como agora, nem sequer durante o terrível período em que enfrentou os tribunais por fraude e em que esteve preso pelo mesmo crime. Caiu em desgraça e está-lhe a ser difícil refazer a sua vida.
A jornalista Pilar Eyre, especialista em assuntos da realeza, escreve esta semana na revista 'Lecturas': "Iñaki está no limite, é certo. Aquilo que não sofreu nos quase três anos de prisão, nem nos seis longos anos que durou a instrução do caso Noos, o que não imaginava sequer que pudesse existir quando era uma figura de ouro, está a sofrer agora".
Continua: "Tristeza infinita, falta de vontade ao acordar, ausência de ilusões, desânimo, falta de apetite (voltou a emagrecer), medo do futuro, melancolia, pensamentos negros... Tão negros que a família está muito preocupada", escreve a jornalista que avança ainda que o ex-genro de Juan Carlos está a ser medicado para combater a depressão.
"Decidiram aumentar a ajuda profissional, porque não consegue sair sozinho daquele poço em que mergulhou", avança Pilar Eyre. Entre as muitas razões há duas que o deixaram ainda mais de rastos. Uma: o Barcelona decidiu que não dará trabalho ao ex-jogador e uma das suas antigas glórias em andebol.
A segunda: A sua relação com Ainhoa Armentia arrefeceu bastante. O casal mantém a amizade, mas Pilar Eyre assegura que não vai para além disso e está longe de criar a estabilidade emocional que tanto precisa: "Não existem planos partilhados com Ainhoa. Nem sequer vivem juntos, já que Iñaki não pode contribuir economicamente para a vida em casal. Não tem nenhuma proposta de trabalho e apenas tem uma pequena mesada da sua mãe. Ainhoa, por sua vez, também não ganha o suficiente para o sustentar. Tal como a infanta, tem pena dele, mas a compaixão não é um substituto do amor... e agora, segundo me dizem, são mais amigos do que amantes".