
A Archewell, fundação do príncipe Harry e Meghan Markle, pormenorizou os fundos gerados e gastos pela organização entre o ano inaugural, 2020, e 2022, através de um relatório publicado neste domingo.
De acordo com o documento publicado pela organização de caridade, a Archewell gerou 13 milhões de dólares de receitas, cerca de 11,9 milhões de euros, e atribuiu 3 milhões de dólares, aproximadamente 2,8 milhões de euros, em várias ações de solidariedade, levadas a cabo em conjunto com instituições especializadas.
Estas vão desde a aquisição de vacinas contra o coronavírus ao realojamento de mais de 7 mil pessoas no Afeganistão, assim como de refugiados provenientes da Ucrânia, tal como múltiplas outras manobras, como providenciar 50 mil refeições a pessoas em situação de fome extrema ou a criação de um recreio em Uvalde, no Texas, onde a escola local foi alvo de um tiroteio que vitimou 19 estudantes e dois professores.
Os críticos dos duques de Sussex interrogaram-se acerca do paradeiro dos restantes 10 milhões de dólares, nas redes sociais, estranhando a disparidade entre ambos os valores.
Todavia, o escritor e especialista em realeza R.S. Locke informou, através do Twitter, que recursos não gastos transitam para as contas do ano seguinte enquanto reservas. Como exemplo, indicou a Royal Foundation, criada por Harry e William em 2011 e hoje a cargo dos príncipes de Gales, que, com 4,8 milhões de libras geradas, somente despendeu 1,3 milhões.
As a relative comparison for a startup foundation, in its 1st full operating yr:
— R.S. Locke / Royal Suitor (@royal_suitor) January 30, 2023
The Royal Foundation (2011)
£4.8M in incoming resources
£1.3M in grants
Archewell Foundation (2021)
$13M in incoming resources
$3M in grants
Any resources not expended are carried over in reserve. pic.twitter.com/baGBuxWAde