
O príncipe Harry e a mulher, Meghan Markle, surgiram juntos pela primeira vez desde agosto. O casal gravou um vídeo para uma conferência das Nações Unidas sobre a violência perpetrada contra crianças na Colômbia.
Harry e Meghan decidiram também tentar uma "aproximação" à família real britânica, usando papoilas ao peito, que simbolizam o Remembrance Sunday, no próximo domingo. Trata-se do dia em que o Reino Unido presta tributo às contribuições dos civis e militares britânicos nas duas guerras mundiais e que é sempre assinalado com homenagens da família real.
Esta não só é a primeira vez que surgem juntos em 3 meses - depois de várias aparições a solo que alimentaram rumores de que a relação não estaria bem - mas também a primeira vez que aparecem desde que Donald Trump ganhou as eleições presidenciais dos EUA, colocando em risco o visto de residência de Harry.
Isto, porque Trump já tinha ameaçado que, se voltasse a ser presidente dos EUA, ia investigar as alegações de que Harry teria mentido no seu visto de residência sobre ter consumido drogas, e que, se fosse esse o caso, o iria deportar de volta para o Reino Unido.
Recorde-se que, numa das muitas polémicas passagens do seu livro 'Na Sombra', o príncipeadmitiu ter consumido cocaína - que "não lhe fez nada" - e cogumelos alucinógenos, também conhecidos por "cogumelos mágicos", descrevendo a experiência com as alucinações.
"Olhei para o caixote de lixo. Olhou para mim de volta. De repente transformou-se numa cabeça. Carreguei no pedal e abriu a boca. Um sorriso gigante", pode ler-se no controverso livro.
Esta revelação não passaria de uma tentativa de parecer rebelde, não fosse o facto de Harry ter negado alguma vez ter consumido drogas num documento assinado, quando se inscreveu nos serviços de imigração norte-americanos para obter o visto de residência.
"Temos de ver se se sabe alguma coisa sobre as drogas e, se ele mentiu, teremos de tomar a ação adequada", garantiu Donald Trump a Nigel Farage na altura em que a questão foi levantada pela imprensa britânica.
Trump também já mostrara sentir antipatia por Harry, por considerar que o príncipe desrespeitou a avó, Isabel II, ao abandonar a família real britânica.
"Nunca o iria proteger. Ele traiu a Rainha. É imperdoável", afirmou Trump ao 'Express US'.