
As expressões da rainha Letizia na cerimónia em que a filha mais velha, Leonor, fez o juramento à constituição espanhola chamaram atenção.
A mulher do rei Felipe VI não conseguiu esconder o desconforto em alguns momentos da cerimónia. "Estava tensa, até mal-humorada", contou a especialista na casa real espanhola Pilar Eyre, apresentando também algumas razões.
"Somos humanas, somos dominadas pelas nossas hormonas, estamos na época da menopausa [...] Algum problema Letizia tinha porque a dado momento a filha abraçou-a", começou a apontar a comentadora no seu canal de YouTube.
Pilar também notou que Letizia "estava muito dependente da mala, quando muitas vezes nem sequer leva. Quer dizer que estava dependente do telemóvel, talvez de alguma notícia".
Pilar argumentou como aquela cerimónia, no aniversário de 18 anos de Leonor, significava uma mudança na vida da princesa.
"A maior preocupação deles [Letizia e Felipe] sempre foi que as filhas fossem meninas normais e agora esta etapa acabou-se, com todas as obrigações", disse.
Letizia "também estava triste precisamente por este momento, em que a filha vai, e ela já não cuidar dela, tem de enfrentar a vida".
"Chamou a atenção que o rei teve que explicar a Leonor como se faziam os brindes, uma miúda de 18 anos, e que tinha de beber champanhe [...] Deve ser uma miúda que cresceu muito protegida e agora tem de sair, ser maior de idade", exemplificou. "Para Letizia isso também representa uma dor".
Cerimónia sem coordenação
Pilar observou várias "falhas de protocolo" ao longo do dia, uma consequência da falta de uma figura da casa real que coordene esses eventos.
Num momento Letizia orientou como deviam ser colocadas as medalhas, noutro momento Felipe organizou como iam acontecer os cumprimentos. Na hora da refeição também houve confusão entre os convidados, sobre quem ficaria com quais lugares.