O rei Carlos III propôs ao Parlamento, a partir de declaração lida na Câmara dos Lordes, o aumento do número de pessoas que poderão ser chamadas para exercer o papel de Conselheiros de Estado, em caso de ausência sua e, daí, podem ser retiradas duas notas de destaque.
A princesa Ana e o príncipe Eduardo, ambos irmãos de Carlos III, são os novos elementos, ficando assim de fora o príncipe André, que continua a ser excluído pelo monarca de papeis de relevo durante o seu reinado, por estar envolvido num escândalo sexual. Aliás, a relação entre Carlos e André nunca foi pacífica ao longo dos anos.
Por outro lado, o príncipe Harry continua a constar do rol de quem pode assumir o papel de Conselheiro de Estado, não obstante os rumores que davam conta de que poderia ser removido da lista pelo monarca.
"Para assegurar a continuada eficiência da ordem pública quando estiver indisponível, como quando estou a levar a cabo atos oficiais fora do país, confirmo que estaria satisfeito se o Parlamento considerar pertinente que o número de pessoas que possam ser chamadas para agir enquanto Conselheiros de Estado (…) aumente para que sejam incluídos a minha irmã e o meu irmão, a Princesa Real e o conde de Wessex e Forfar. Ambos os quais já exerceram estas funções", ditava o comunicado assinado pelo rei Carlos III.
