
Jay-Z, o marido de Beyoncé, continua a mexer-se no mundo empresarial e, após ter vendido parte da marca de champanhe Armand de Brignac em fevereiro, operou agora uma transação milionária pelo serviço de streaming de música que fundou: Tidal.
A plataforma foi adquirida pelo co-fundador do Twitter, Jack Dorsey, que teve de desembolsar uma quantia de 350 milhões de dólares, cerca de 290 milhões de euros, por 80% das ações da empresa, que agora pertence à empresa financeira Square, propriedade de Jack, com o rapper a juntar-se à administração desta.
A operação já estava anunciada há vários meses, com a finalização a ter surgido esta segunda-feira.
Ambas as partes reagiram em março através do Twitter, com Jack a declarar que o objetivo é o de "encontrar novas formas para os artistas poderem ter apoio no seu trabalho", enquanto Jay-Z, de 51 anos, escreveu: "Disse desde o início que o Tidal era mais do que uma forma de fazer ‘streaming’ de música, e, seis anos depois, manteve-se como uma plataforma que apoia os artistas ao longo da sua carreira, os artistas merecem melhores ferramentas para os auxiliar na viagem criativa".
I said from the beginning that TIDAL was about more than just streaming music, and six years later, it has remained a platform that supports artists at every point in their careers. Artists deserve better tools to assist them in their creative journey.
— Mr. Carter (@sc) March 4, 2021
Tidal foi inaugurado em 2015, numa parceria conjunta com músicos de renome como Beyoncé, mulher de Jay-Z, Kanye West, Alicia Keys ou Rihanna, que incluía direitos exclusivos, permanente ou temporariamente, sob o trabalho dos artistas.