
Não está divorciado, nem é viúvo e muito menos solteiro, mas a verdade é que nos últimos tempos Alberto do Mónaco aparece sempre sozinho nos mais diferentes atos públicos, como foi agora a cerimónia religiosa de homenagem ao príncipe Philip que aconteceu na passada terça-feira, 29, na Abadia de Westminster, em Londres.
Há muito tempo que os súbditos monegascos e o mundo se habituaram a ver o regente do pequeno principado sem a companhia de Charlene. Mesmo quando esta ainda não estava doente nem a cumprir uma longa convalescença por fadiga física e psicológica extrema, já se fazia notar pelas sucessivas ausências ao lado do marido.
Muito antes do seu problema de saúde, já a princesa se mostrava avessa a participar em inúmeros eventos públicos. Só comparecia nos que eram mesmo obrigatórios e, mesmo aí, sempre com semblante pouco feliz.
Mas agora, depois do seu regresso ao Mónaco – esteve longos meses na África do Sul e depois foi internada numa clínica na Suíça – a antiga atleta olímpica continua sem dar sinais de vida. Estará recolhida numa propriedade que pertenceu a Grace Kelly, mãe de Alberto, e lá tem permanecido em total isolamento.
Alberto, por sua vez, continua a reger o seu pequeno país contando apenas com o apoio dos Grimaldi, especialmente das duas irmãs, as princesas Carolinas e Stephanie. Os filhos gémeos, Jacques e Gabriella, são muitas vezes a sua companhia mais fiel, mas também eles são mais uma responsabilidade do príncipe que não pode contar com a ajuda de Charlene para partilhar com ele a educação das duas crianças. Nas ruas de Monte Carlo, já se referem a Alberto como o 'Príncipe Abandonado'.