
O rei Carlos III queria e fez questão de ter o filho mais novo, Harry, na cerimónia de coroação, que será realizada a 6 de maio, na Abadia de Westminster, em Londres, mas as negociações nos últimos meses não foram fáceis e a resposta negativa de Meghan Markle mostram isso.Segundo o 'The Telegraph', citado pela 'Hola', o rei Carlos III chamou o arcebispo da Cantuária, Justin Welby, para mediar as negociações entre ele e os dois filhos. Harry e William continuam com dificuldades de manter o diálogo.
Fontes da casa real disseram que Justin Welby é uma figura "muito próxima" do duque e da duquesa de Sussex, desde que realizou o casamento dos dois, em 2018.
Nas conversas à volta da presença do duque de Sussex e da mulher, Meghan Markle, na coroação, William temia que o casal tirasse a atenção dos pormenores do evento, enquanto Harry queria um lugar de destaque.
A imprensa britânica está de olhos postos na decisão de Harry ir ao evento e de Meghan Markle de ficar nos Estados Unidos com os filhos, Archie e Lilibet.
De acordo com o especialista na casa real Robert Lacey, citado pelo 'Guardian', Harry não ficou feliz com o assento que lhe foi dado nas comemorações do jubileu de platina da rainha Isabel II, disse Lacey. "Há convites e depois há convites", disse Robert, acrescentando que o plano de lugares "pode ter sido a essência do que não ficou resolvido para a satisfação deles", os Sussex".
Mas, para o rei Carlos III, oferecer um convite depois de tudo o que foi dito na entrevista de Oprah Winfrey, no documentário da Netflix, e na biografia de Harry – incluindo as acusações contra a rainha Camilla, que também vai ser coroada –, "foi de bom coração", afirmou aquele especialista. "Mas aos Sussex, claramente, não foi oferecido o suficiente".
Nem tudo precisa estar perdido, depois de Meghan ter negado o convite. "O facto de Harry estar a vir pode ser visto como um compromisso frutífero. Na verdade, diz muito sobre coisas esperançosas, considerando o que Harry disse sobre o seu pai".