
A faltar menos de três meses para a coroação do rei Carlos III, em Londres, aumenta a pressão sobre se o príncipe Harry e Meghan Markle vão ser convidados para o evento. De acordo com a 'People', fontes do palácio Buckingham dizem que os Sussex vão sim receber o convite; do lado do filho mais novo de Carlos as fontes dizem que ainda não há nada na caixa de correio.
Mas a presença dos Sussex na coroação, a 6 de maio, tem um significado muito maior a longo prazo do que só o protocolo. Especialistas na casa real britânica acreditam que se as desavenças com os Sussex não ficarem resolvidas, o próprio reinado de Carlos III estará em risco.
"É uma ocasião tão importante para Carlos, e ele gostaria que o seu filho estivesse na coroação para testemunhar isso. Gostaria de ter Harry de volta na família", disse uma fonte à 'People'. "Se não resolverem, fará sempre parte deste reinado como Carlos deixou a família desarticulada. Ele tem uma reputação de ser um pai distante e seria terrível se isso continuasse".
Para o historiador Robert Lacey, "além de uma esperança paterna de voltar a estar com o filho, um dos trabalhos da família real é mostrar como lidar com os problemas que todos temos de uma forma humana e ponderada. Um sucesso para a família real no futuro não é necessariamente a reconciliação, mas a aceitação de diferentes ideias e prioridades."
Mas para ultrapassar isto, Carlos III terá de colocar de lado todas as polémicas que o filho mais novo revelou no documentário da Netflix e na biografia 'Spare' ('Na Sombra', na versão de Portugal), incluindo as acusações contra a rainha Camilla.
O próprio príncipe Harry tem poucas esperanças de que poderá estar com a mulher na cerimónia de coroação do rei Carlos III. Numa entrevista recente para a ITV, o duque de Sussex disse que "muita coisa pode acontecer até lá. Mas a porta está sempre aberta. A bola está do lado deles. Há muito a ser discutido e eu realmente espero que estejam dispostos a sentar e conversar sobre isso."