
O príncipe Harry não consegue livrar-se da polémica em torno da instituição de caridade Sentable, que fundou em 2006, em honra da sua mãe, Diana de Gales, com o príncipe Seeiso do Lesoto, para ajudar jovens e crianças no sul da África, especialmente aquelas que sofrem com HIV.
Depois das graves acusações de "intimidação e assédio" por parte do presidente da fundação, os colaboradores da Sentable, que fica localizada no Lesoto, dizem agora que o duque de Sussex deixou de mostrar interesse no projeto depois de casar com Meghan Markle e mudar-se para os Estados Unidos da América.
Foi alegado que o príncipe Harry perdeu o interesse em sua instituição de caridade Sentebale depois de se casar com a duquesa de Sussex e se mudar para os EUA.
Harry visitou o Lesoto pela última vez em outubro de 2024, mas foi a primeira vez que o fez em seis anos. Antes, as deslocações eram mais frequentes, tendo feito quatro viagens entre junho de 2010 e o final de 2015.
O irmão do príncipe Seeiso, Khoabane Theko, disse que ficou "perturbado" quando Harry e Meghan não visitaram o Lesoto durante as suas férias na África.
"Quando [a Sentebale] foi lançada, lembro-me de suas palavras vividamente, ao dizer 'a minha mãe, este lugar, a sua paixão pela África'. Harry é uma figura amada pela sua franqueza, mas a sua perda de interesse matou totalmente o espírito de sobrevivência da Sentebale. Não o vejo desde que ele se casou", explicou Khoabane Theko.
Estas declarações surgem depois de no início do mês o órgão de fiscalização de instituições de caridade da Grã-Bretanha ter iniciado uma investigação sobre "preocupações" em como a instituição de caridade que Harry criou em memória da mãe tem sido administrada.
Nesta polémica Meghan também não escapa, e os críticos do comportamento do numero dois na linha de sucessão ao trono britânico recordam o triste episódio em 2024 em que a norte-americana afasta a chefe da Sentebale do marido numa entrega de prémios num evento de polo em que se fez acompanhar de uma equipa de gravações da Netflix.