
A entrevista de Harry no podcast 'Declassified' está a dar que falar no Reino Unido. O filho mais novo do príncipe Carlos e Diana declarou que a situação do novo coronavírus no seu país está "melhor" do que é noticiado e os britânicos não gostaram. Esta segunda-feira, 20, foram contabilizadas 16.060 mortes naquele país.
As coisas "estão melhores do que somos levados a crer por certos meios de comunicação", disse o duque de Sussex, citado pelo 'Daily Star'.
O professor e médico Karol Sikora, reitor da escola de medicina da Universidade de Buckingham, definiu as declarações como Harry como "chocantes". "No que diz respeito aos média, não percebo qual é a luta de Harry. Os jornalistas têm noticiado os factos e estão a fazer um ótimo trabalho. Os média também defendem o serviço de saúde e tornaram-se um forte aliado dos médicos, enfermeiros e outros profissionais. Eles deviam ser aplaudidos", acrescentou o médico e conselheiro do governo britânico no combate à pandemia.
"No que diz respeito aos média, não percebo qual é a luta de Harry. Os jornalistas têm noticiado os factos e estão a fazer um ótimo trabalho. Os média também defendem o serviço de saúde e tornaram-se um forte aliado dos médicos, enfermeiros e outros profissionais. Eles deviam ser aplaudidos", acrescentou o médico e conselheiro do governo britânico no combate à pandemia.
A diretora executiva da associação que apoia os cuidadores da saúde, Nadra Ahmed, afirmou que Harry "não viu todos os factos. "Algumas coisas que tenho ouvido são angustiantes", disse.
Harry e Meghan mudaram-se para os Estados Unidos numa altura em que o Reino Unido estava a ver os primeiros casos de coronavírus. Terá sido o pior momento para deixar o seu país, dizem alguns especialistas na casa real. O pai do duque de Sussex, Carlos, foi diagnosticado com covid-19 na mesma altura.