
O envolvimento de Iñaki Urgandarín no caso Nóos e a sua consequente acusação por delitos de prevaricação, fraude, tráfico de influência e dois delitos fiscais, já foi vergonha suficiente para a família real espanhola.
O vexame aumenta substancialmente para os Borbón, com a confirmação da sentença por parte do Tribunal Constitucional, que reduziu a pena em 5 meses. O marido da infanta Cristina, irmã do rei Felipe VI, terá mesmo de cumprir a pena a que foi condenado. Nunca, até ao momento, um elemento da realeza espanhola havia sido condenado a prisão efetiva.
Embora, o antigo duque de Palma - o título foi-lhe retirado pelo sogro, Juan Carlos, ainda durante o seu reinado e na sequência do escândalo - possa recorrer ao Tribunal Constitucional, acredita-se em Espanha que não o venha a fazer.
E viver com a família em Genebra, na Suíça, Urgandarín terá de cumprir a pena em Espanha. Assim sendo, não se sabe se a infanta Cristina e os quatros filhos se mudem para o país vizinho de forma a estarem mais perto da família e possam prestar mais apoio ao antigo atleta olímpico.