
Haverá solução para o casamento dos reis de Espanha? Será que Letizia e Felipe VI vão conseguir, esquecer tudo o que tem acontecido neste passado recente e entender-se como casal? As jornalistas Pilar Eyre e Laura Rodríguez não têm dúvidas: a relação real está destruída.
Consequência visível das graves acusações de Jaime del Burgo, ex-cunhado da rainha e seu suposto ex-amante, é o facto de Letizia ter passado de uma posição de destaque e de poder na coroa de Espanha para um papel mais secundário. A sua agenda reduziu drasticamente e a mulher de Felipe VI já mal tem compromissos oficiais sozinha. Pode dizer-se, sem correr o risco de errar, que perdeu força e influência na monarquia.
Sabe-se que o acordo pré-matrimonial assinado antes de subir ao altar com o então príncipe das Astúrias e revelado por David Rocasolano, primo de Letizia e o advogado, foi muito vantajoso para a rainha. Em caso de divórcio, sabe-se que a ex-jornalistas recebirá uma imensa fortuna, o suficiente para nunca vir a ter problemas financeiros.
Além disso, serão-lhe dadas duas casas: uma para residência fixa e outra de férias e uma equipa de funcionários, à sua disposição 24 horas por dia, paga pelo Palácio da Zarzuela. O único senão seria ter de abdicar das duas filhas: a princesa Leonor e a infanta Sofia. E foi isto que fez travar as negociações de um futuro divórcio que está em cima da mesa depois de 2013, quando Felipe VI e Letizia viveram a primeira grande crise.
Letizia recusa-se a perder o controlo da educação das filhas, tal como não quer perder o título real. Quer manter-se rainha, mesmo que já não faça a sua vida com o rei de Espanha. Exigências que o Palácio da Zarzuela terá classificado como lunáticas. Daí, parou todas as negociações por não concordar com as imposições.