O rei Carlos III tem um "temperamento difícil", de acordo com novas revelações feitas por antigos funcionários do monarca no livro ‘Courtiers: The Hidden Power Behind the Crown’, de Valentine Low. "Vai de zero a 100 num instante e depois volta ao normal", afirmou um ex-membro do seu staff, que referiu que ele "raramente direciona" a sua fúria a pessoas concretas: "Algumas coisas frustravam-no, principalmente a comunicação social", acrescentou.
O rei tem "muita energia" e está "sempre a trabalhar", de acordo com as passagens publicadas no ‘The Times’, mas, simultaneamente, é exigente com os seus empregados: "A qualquer momento ele pode querer ligar-te sobre qualquer coisa. É um ritmo particularmente intenso", pode ler-se, assim como a ideia de que os telefonemas de Carlos III podem chegar a qualquer altura, até às 11 da noite ou no Natal.
Por outro lado, o novo rei de Ingleterra nem sempre escolheria as melhores pessoas para o auxiliar, um exemplo dado foi o de uma lista de sugestões sobre como lidar com os jornalistas, que lhe fora dado por Jimmy Savile, personalidade televisiva britânica que, como se descobriria postumamente, foi responsável por vários crimes de índole sexual contra crianças.
"Ele adora quando as pessoas dizem que os outros erraram e que conseguem ter uma visão melhor. Carlos cai no feitiço das pessoas e isso pode levar a problemas", referiu uma das fontes de Low.
