
O ano de 2011 mal tinha começado quando o país acordou com a notícia de que o mais conhecido cronista social português, Carlos Carlos, havia sido assassinado e torturado por um jovem modelo com quem alegadamente mantinha uma relação. Os dois haviam viajado juntos para Nova Iorque, onde deram as boas-vindas ao novo ano.
Renato Seabra, de 21 anos à época, foi condenado a 25 anos de prisão efectiva pela morte de Carlos Castro. Uma vez que o crime foi perpetado nos Estados Unidos, o jovem não pôde ser deportado para o nosso país. Neste momento, Seabra, já com 28 anos, está detido em Clinton Correctional Facility, um estabelecimento de alta segurança, localizada junto à fronteira do Canadá.
O jovem português, tal como os outros detidos, pode receber três visitas por semana desde que devidamente autorizadas pelo estabelecimento prisional. Contudo, com a família e os amigos em Portugal, Renato Seabra raramente tem visitas. A mãe, Odília Pereirinha, faz de tudo para visitar o filho, pelo menos, de 3 em 3 meses.
Em 2035, um ano antes do limite da pena, o jovem poderá pedir liberdade condicional. Se não lhe for concedida, poderá voltar a fazer novo pedido daí a dois anos e assim sucessivamente até cumprir a pena completa. Contudo nessa altura, a lei norte-americana prevê que a pena possa ser revista e prolongada a perpétua em função do seu comportamento.