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Coronavírus

A declaração zangada de Felipa Garnel: "Farei tudo para que morras"

A antiga diretora de programas da TVI usou as redes sociais para fazer um desabafo sincero numa data muito especial para ela.
31 de março de 2020 às 16:23
Felipa garnel
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Esta é uma data muito especial para Felipe Garnel: o filho mais velho celebra hoje, 31 de março, 37 anos. Contudo, devido ao isolamento social, a antiga diretora de programas da TVI está impedida de festejar com Tomás.

Na sua conta de Instagram, Felipa partilhou uma fotografia e em que fez um longo desabafo"O meu filho mais velho faz hoje 37 anos e não vou dar-lhe um beijo, um abraço, nem sequer pousar a cabeça no seu ombro por breves instantes", começou.

Dirigindo-se diretamente ao coronavírus, escreveu aquela que se estreou em televisão em 1988 pela mão de Nicolau Breyner: "Vê se entendes: nascemos debaixo de beijos e de festas. Crescemos enrolados em braços quentes de avós… entrelaçados em irmãos, primos, amigos,com quem jogámos à "apanhada", ao "mata", saltámos ao elástico…".

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O meu filho mais velho faz hoje 37 anos e não vou dar-lhe um beijo, um abraço, nem sequer pousar a cabeça no seu ombro por breves instantes... Estranha sensação, esta, de não podermos exteriorizar fisicamente o nosso amor. Somos latinos ò Corona! Vê se entendes: nascemos debaixo de beijos e de festas. Crescemos enrolados em braços quentes de avós, sempre prontos a proteger-nos, entrelaçados em irmãos, primos, amigos, com quem jogámos à "apanhada", ao "mata", saltámos ao elástico, e, exaustos, adormecemos no mesmo sofá da sala depois de partilharmos um livro. Mais tarde, como bons alunos, replicámos todos esses gestos e brincadeiras com os nosso filhos. Porque somos latinos. Não fomos educados à distância, nem somos bons a mantê-la. Nunca. Em nenhuma ocasião. Muito menos em dias especiais. Por isso ouve-me bem Corona: farei tudo para que morras, para que desapareças das nossas vidas para sempre. Farei tudo mesmo, incluindo, hoje, não ir dar um beijo e um abraço ao meu filho. Por tua culpa, nem sequer posso encostar a cabeça no seu ombro e dizer-lhe "parabéns Tomás que eu tanto amo"?? #happybirthday #lovemyson #quarentena #temposdificeis

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"Mais tarde, como bons alunos, replicámos todos esses gestos e brincadeiras com os nosso filhos. Porque somos latinos. Não fomos educados à distância, nem somos bons a mantê-la. Nunca. Em nenhuma ocasião. Muito menos em dias especiais", continuou Felipa.

Já em jeito de ameaça, concluiu: "Ouve-me bem Corona: farei tudo para que morras, para que desapareças das nossas vidas para sempre. Farei tudo mesmo, incluindo, hoje, não ir dar um beijo e um abraço ao meu filho. Por tua culpa, nem sequer posso encostar a cabeça no seu ombro e dizer-lhe "parabéns Tomás que eu tanto amo"".

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