
Decorreu esta terça-feira o julgamento cível relativo à morte de seis jovens durante uma atividade de praxe na praia do Meco, em 2013, em que as famílias dos falecidos requisitam uma indemnização milionária, mais de 1 milhão de euros, ao único sobrevivente, o antigo dux da Universidade Lusófona, João Gouveia, que consideram responsável pela tragédia.
No início da intervenção, a que os pais das vítimas não puderam assistir, João Gouveia confessou que todos os jovens presentes ingeriram álcool na primeira noite. Disse ainda que
Sobre a noite que redundou em tragédia, João Gouveia falou acerca dos acontecimentos que antecederam as mortes, declarando que foi Tiago quem idealizou o jogo de rebolar e rastejar pelo chão e que ele, em conjunto com Catarina, decidiu o passeio noturno.
O dux afirmou que os jovens podiam recusar a atividade que lhes foi proposta e que a Lusófona nunca esteve envolvida nos acontecimentos desse fim-de-semana.
Durante a tragédia, João Gouveia alega que foi empurrado para a zona de rebentação e que começou a levar com as ondas, não sabendo exatamente como se salvou, mas que tentou puxar a mão de Carina, o que o fez progredir ainda mais em direção do mar, tendo acabado por usufruir da sua experiência de bodyboard para sobreviver.
Declarou ainda que a ideia tinham sido amarradas pedras às pernas dos jovens é "totalmente mentira".
Disse também que recebeu tratamento psicológico e que se encontrou com a mãe de Tiago Campos, uma das vítimas, apenas um mês após a fatídica noite, e que considerou ter ajudado a esclarecer os eventos.
Garantiu que era amigo de todas as vítimas, mas mais íntimo de Carina, Catarina e Joana.