
"Sinto sempre que amo mais do que sou amada". É assim que Alexandra Lencastre revela parte das suas inseguranças e o balanço que faz dos seus relacionamentos nos últimos anos.
A atriz de 52 anos foi entrevistada por Manuel Luís Goucha na última edição da revista 'Cristina' onde fala dos seus casamentos e da sua postura enquanto mulher apaixonada.
Alexandra começa a falar do primeiro marido, Vírgilio Castelo, também ator, e das diferenças que acabaram por ditar o fim da relação.
"Creio que era uma grande paixão, misturada com uma grande admiração e com uma pequena diferença de idades. Quer dizer, uma diferença de idades que permitia que fizéssemos parte de gerações diferentes. E ele não queria ser pai, e eu ainda precisava que tomassem um bocadinho conta de mim. E por outro lado eu tinha uma grande paixão por ele e ele queria viver a profissão, queria ser ator, queria fazer filmes fora, tentar uma carreira internacional".
Por seu lado, Alexandra "queria ser mãe". "Portanto, nós estávamos em alturas de vida diferentes", continua.
PIET-HEIN, O COMPANHEIRO
Ao encontrar Piet-Hein, com quem esteve casada por 7 anos, viu nele "a mesma necessidade de ter uma família, além de uma vida profissional, que já estava a completá-lo imenso".
Questionada sobre sentir-se amada, Alexandra responde: "Sinto. Muito. Sinto que tive períodos muito felizes. Não duraram muito. O 'muito amada' não fui muito tempo. Mas, sim, intensamente. Fui amada e amei muito. Mas já que estamos em intimidades, e é uma intimidade que eu não tenho problema algum em revelar, eu sinto sempre que amo mais do que sou amada".
A atriz justifica a resposta afirmando que ama "talvez seja mais desejada" do que amada. "Amo mais, no sentido todo. Ou seja, eu sou realmente capaz de me pôr à frente de alguém que amo para levar o tiro em vez dessa pessoa".
Alexandra Lencastre teve duas filhas com o produtor de televisão Piet-Hein: Margarida e Catarina, de 21 e 19 anos, repetivamente. A mais velha está a seguir os passos da mãe ao estudar para ser atriz.