Jorge Nuno Pinto da Costa continua ao lado de Fernando Madureira, o chefe da claque Super Dragões, que está em prisão preventiva no âmbito da operação Pretoriano. O presidente dos Dragões justifica ainda não ter ido à cadeia visitar o amigo por ele ter um reduzido número de visitas e não querer tirar o lugar a ninguém.
Em entrevista à SIC, Pinto da Costa assegurou que está ao lado de 'Macaco'. "Não vou visitar Fernando Madureira por uma razão: porque tem direito a um número limitado de visitas, tem pais, sogros, mulher e filhos. Se não fosse isso não tinha problemas nenhuns. Ele matou alguém? Ele roubou alguém? Que eu saiba não", atirou o presidente dos Azuis e Brancos.
E assegurou ainda: "Fernando Madureira não traiu a minha confiança. Como não considero isso, não. Conheço as realidades e sei. Não há nenhuma imagem, que se houvesse já tinha aparecido nos telejornais, que mostre o Fernando Madureira a agredir seja quem for. Não há uma! Quando apelaram ao ‘filmem tudo’ era para isso. Mas isso não aconteceu. O individuo que disse isso depois foi para o Ministério Público (MP) dizer o que deve ou não ser público".
Pinto da Costa não vê nada de anormal no comportamento de Madureira e por isso pode continuar à frente da claque. "Os Super Dragões é que decidem os líderes, não eu. Qual é o ato criminoso? Acho que a preparação está em quem pela primeira vez na história de um clube português apareceu a apelar ‘Venham à Assembleia e filmem tudo’. E o Madureira é que fez a preparação? Por amor de Deus", disse ainda na entrevista à SIC.
