
André Villas-Boas, 46 anos de idade, candidato à presidência do FC Porto, revelou recentemente que travou uma dura batalha contra dois tumores. O opositor de Jorge Nuno Pinto da Costa à liderança do dragões revelou pormenores dos problemas de saúde que o colocou entre a vida e a morte, em entrevista à revista 'Sábado'.
O episódio dramático aconteceu após o antigo treinador e piloto ter sofrido um acidente no rali Dakar, em 2018. Foi aí que descobriram que tinha um grave problema de saúde, um tumor na tiroide, que obrigou a uma cirurgia, e que deixou André Villas-Boas à beira da morte.
"Tiveram de me remover meia tiroide", começou por explicar o agora candidato a presidente portista. "Acontece que ia morrendo na operação, porque foi aquele um por cento das cirurgias que corre mal", recorda. Mas o pior ainda estava para vir, já no recobro e já depois de ter recebido visitas. "Passados 10 minutos, comecei a sentir-me mal e lembro-me de pensar: 'Vou morrer, vou morrer'. Carreguei no botão, veio o enfermeiro e só me recordo de o ouvir gritar, de pegarem na minha cama, correrem pelo hospital diretamente para as urgências, as portas abrirem à força, injeção e… quando acordei estava nas últimas", descreve. André Villas-Boas tinha tido uma hemorragia interna.
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"Mais uns minutos e morria asfixiado. Foi tudo muito curioso porque, por conta dos exames à tiroide, descobriram-me outro tumor nas costas, que tive também de retirar. Se não fosse o acidente, nunca teria detetado estas doenças", recordou.