
"A Bárbara aconselhou-se comigo e com outras pessoas antes de avançar com a queixa de violência doméstica", revelou, avançando ter ficado "surpreendido com esta realidade". Segundo o pivot, "uma das dúvidas da Bárbara era a de quais seriam os efeitos nefastos, dolorosos e devastadores da queixa para a sua carreira, realidade negativa que, infelizmente, se veio a confirmar".
Segundo o conhecido pivot, "a dada altura achei que a causa judicial contra a violência doméstica era maior e mais relevante do que os seus efeitos", concluiu no tribunal, no Campus de Justiça, esta sexta-feira, dia 10.
Rodrigo Guedes de Carvalho disse ainda ao tribunal que todos estes factos lhe causaram "a mais viva estupefação" e referiu que "os termos insultuosos e gráficos com que o arguido se referiu à ex-mulher causaram choque aos nossos colegas da SIC que, devido à sordidez deste processo, passaram a falar solidariamente da Bárbara com pena", sublinhou.
Para o também jornalista e escritor, estes acontecimentos foram "o pior que podia ter acontecido na vida de Bárbara". Usando um termo que o arguido Manuel Maria Carrilho já tinha utilizado: "é uma 'bomba atómica' para uma figura pública. Só um caso de pedofilia ou homicídio estaria a este nível", declarou, defendendo: "Este processo causa arrepios ao público e a Bárbara estará para sempre manchada por ele".