
Esta segunda-feira, dia 7 de julho, o funeral de Diogo Jota e do irmão André Silva foi tema de análise no programa 'Passadeira Vermelha', da SIC Caras. Hugo Mendes, que estava a comentar o sucedido, relembrou o funeral do seu próprio irmão, que faleceu com apenas 27 anos.
“O meu irmão morreu em contexto futebolístico, na sequência de um ataque cardíaco num jogo de futebol. Portanto, no dia do funeral, estava lá a Federação Portuguesa, que eu sempre estimei imenso, tiveram um papel importantíssimo na vida da minha família e nesse momento em particular”, notou.
“Eu recordo um cemitério cheio de pessoas, de eu ter feito um discurso e de ter pedido um aplauso. E senti cada aplauso. Quem lá estava, eu não sei. E quem não estava lá tenho a certeza que aplaudiu em casa. A minha avó estava duas ruas abaixo e não conseguiu ir”, referiu.
O comentador realçou também: “O funeral do meu irmão tinha fotógrafos, havia um fotógrafo que estava em cima do muro a fotografar o caixão aberto. Eu acho isso de uma exploração animal. Portanto, haverá fotografias que eu espero nunca ver na vida, de um momento que era nosso, era íntimo. Mas nós não conseguimos controlar, não conseguimos controlar a imprensa, as pessoas, o público”, concluiu.
Recorde-se que Nuno Mendes morreu em 2003 enquanto arbitrava um jogo de futebol. Na altura, Hugo tinha apenas 17 anos.