
Ricardo Sá Pinto sempre foi conhecido por "ferver em pouca água". São vários os episódios, na maioria ligados ao mundo do futebol em que o antigo jogador e atual treinador do Sporting de Braga perdeu as "estribeiras" e tomou atitudes agressivas. Para a história fica a agressão ao técnico Artur Jorge, selecionador nacional, em 1997.
Na sexta-feira, dia 2, Sá Pinto viu-se novamente envolvido numa discussão e acabou a ser identificado pela polícia. O episódio ocorreu a bordo de uma avião da Ryanair, com o técnico a desentender-se com a tripulação e a ser posto na rua.
Ao final da noite de sexta-feira, o Sporting de Braga apresentou o testemunho de um passageiro que garante que a culpa foi do comissário de bordo e que Sá Pinto, desta vez, até se controlou... até que pôde.
De acordo com a versão de Alexandre Carvalho "o problema começou com o chefe da tripulação de cabine, que, por sinal, era uma pessoa bastante arrogante, que falava com modos bruscos para os passageiros", inclusive consigo mesmo.
"A mim, inclusive, disse de um modo bastante rude que tinha de retirar os auriculares. Com o Sá Pinto fez o mesmo quando lhe disse que era para retirar a mala, quando foi cumprimentar alguém...", descreveu.
"Quanto ele estava com a perna esticada, disse de modo desagradável para recolher a perna, sem haver necessidade disso. E depois o Sá Pinto exaltou-se um pouco, nunca o tratou mal, mas falou alto... Exaltou-se", defendeu.
Ainda de acordo com o mesmo testemunho, o comissário teria mantido uma postura "arrogante e provocadora" sem tentar "apaziguar" a situação. Devido à postura incorreta do comissário "as pessoas que estavam ao lado de Sá Pinto ofereceram-se de imediato para ficarem como testemunhas abonatórias" a favor do treinador do Sporting de Braga.