Eles não descolam do tacho. É por causa de 250 mil euros em salários e mais de 50 mil em ajudas de custo que Jorge Nuno Pinto da Costa e os outros quatro administradores da SAD do FC Porto não saem antes do final do mês de maio. Ninguém está disposto a renunciar aos respetivos cargos e isso está a deixar a equipa liderada por André Villas-Boas à beira de um ataque de nervos.
André Villas-Boas quer que o seu CFO Pereira da Costa seja cooptado o mais rápido possível para a SAD com poderes executivos, para se inteirar dos dossiês mais importantes e urgentes, como os negócios com a empresa Ithaka relativo à venda dos direitos comerciais do Estádio do Dragão, e o processo relativo à construção da nova academia da formação na Maia, mas ninguém abre mão do poder na SAD dos Dragões.
Pinto da Costa, Fernando Gomes, Adelino Caldeira, Vítor Baía e Luís Gonçalves teimam em não apresentar a demissão e não abdicam dos ordenados chorudos que ainda vão receber este mês. Lembramos que André Villas-Boas toma posse esta terça-feira, dia 7, como presidente do FC Porto, mas Pinto da Costa e a sua equipa diz que se mantém no ativo na SAD até, pelo menos dia 26, a data em que o Porto joga a final da Taça de Portugal.
