
Segundo o jornal espanhol 'Las Provincias', Antonio Sesé, um antigo conselheiro do Valencia CF, apresentou uma queixa no Tribunal de Instrução de Valência contra Jorge Mendes e Peter Lim, o dono do clube espanhol, acusando-os de quatro crimes, entre eles o de branqueamento de capitais, que no país vizinho é punível até seis anos de prisão. Nesta queixa são também visados Anil Murthy, Kim Koh, Layhoon Chan e a Meriton Holdings.
A mesma notícia avança que o processo inclui ainda acusações de delitos de administração desleal, imposição de acordos abusivos por parte do acionista maioritário e corrupção em negócios privados.
O escritório de advogados 'Durán&Durán' investigou o caso durante um ano e diz estar em condições de provar que Peter Lim e o empresário de Cristiano Ronaldo desenvolveram um negócio usando o Valencia. "Conseguimos averiguar que o senhor Lim e o senhor Mendes, sob acordo, organizaram-se para comprar direitos de jogadores e vendê-los depois ao Valencia, por um valor superior. Foram contratados jogadores de escasso valor patrimonial por valores elevados. Os beneficiários são o Benfica e equipas portuguesas", contou àquele diário Miguel Durán, advogado, que fala ainda em "associação criminosa".
Sob suspeita estão alguns negócios fechados por Peter Lim e Jorge Mendes com o Benfica - Rodrigo, André Gomes, João Cancelo e Enzo Pérez - além de outras contratações alegadamente desaconselhadas devido à condição física dos jogadores.