'
FLASH!
Verão 2025
Compre aqui em Epaper
Polémica

Goucha comenta revelação do jornalista da TVI que diz ter sido agredido pelo namorado que trabalha na TVI

Manuel Luís Goucha foi uma das dezenas de pessoas que comentaram o relato de Emanuel Monteiro, que diz ter sido vítima de violência doméstica. TVI não comenta.
22 de julho de 2018 às 17:50
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro
pub
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro
pub
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro
Emanuel Monteiro

O jornalista da TVI Emanuel Monteiro revelou este sábado, poucas horas da grande festa de verão do canal, que tinha sido agredido pelo namorado, que trabalha a poucos metros dele na redação da televisão de Queluz de Baixo. Contou que levou chapadas e que espancado em casa no dia de anos...

" Começou com um estalo e acabou com um espancamento, dentro da minha própria casa. Foi no dia do meu aniversário. Estava sem telemóvel, trancado, impedido de fugir ou de pedir ajuda. Estive à espera, durante todos os minutos daquelas três horas, que o agressor abrisse a gaveta da cozinha e de lá tirasse uma faca para acabar com o pouco que ainda restava de mim. Fiquei gelado de medo", relatou Emanuel no seu perfil de Instagram.

O agressor será um colega da TVI, mas Emanuel ainda não revelou publicamente a identidade do ex-namorado. Confrontada com a situação, fonte oficial da TVI recusou comentar: "A TVI não comenta a história, que não tem nomes, pode ser inventada", disse Helena Forjaz, diretora de comunicação, citada pelo Correio da Manhã.

?????? #galatv7dias #dote #tvi #tvi24

Uma publicação partilhada por Emanuel Monteiro (@emanuelsmonteiro) a

?????? #galatv7dias #dote #tvi #tvi24

Uma publicação partilhada por Emanuel Monteiro (@emanuelsmonteiro) a

Quem já comentou a situação foi Manuel Luís Goucha, que foi às redes sociais de Emanuel Monteiro, onde ele tinha feito o desabafo, para alertar para a perigosidade da situação. "O facto é que um jovem foi morto!", disse Goucha, depois de alguém ter colocado em causa a história de ciúmes que terá levado à morte de Miguel alegadamente pelas mãos do ex-namorado, André.

Trabalhamos mais felizes, quando é por uma boa causa ?? #tvi #tvi24 #jornaldas8 #bancoalimentar #emanuelmonteiro #emanuelmonteirotvi #lisboa #lisbon #portugal

Uma publicação partilhada por Emanuel Monteiro (@emanuelsmonteiro) a

Emanuel Monteiro contou o seu caso pessoal depois de ter acontecido, no Porto, um caso de violência doméstica que acabou da pior forma. Miguel Ribeiro foi esfaqueado até à morte pelo ex-companheiro André Vieira. A vítima tinha apenas 20 anos.

A notícia já tem alguns dias, mas só agora consegui ter real dimensão daquilo que aconteceu. O Miguel foi morto pelo ex-namorado. Morto, à facada, dentro de casa, pelo André. O significado da verdadeira desumanidade, a redução do homem à condição de animal. Uma tragédia que poderia ser evitada. Tenho a certeza, e a responsabilidade é de todos nós. É da falta de educação cívica para a denúncia. A denúncia em episódios de violência, sobretudo recorrentes, é fundamental. Mesmo que as vítimas não o consigam fazer (é sempre tão difícil e aterrador), é responsabilidade dos amigos, dos familiares e dos colegas de trabalho alertar as autoridades, assim que saibam de alguma coisa. Eu sei do que falo: fui vítima de violência doméstica durante mais de um ano, de forma consecutiva e, a cada episódio, mais grave. Começou com um estalo e acabou com um espancamento, dentro da minha própria casa. Foi no dia do meu aniversário. Estava sem telemóvel, trancado, impedido de fugir ou de pedir ajuda. Estive à espera, durante todos os minutos daquelas três horas, que o agressor abrisse a gaveta da cozinha e de lá tirasse uma faca para acabar com o pouco que ainda restava de mim. Fiquei gelado de medo, morto de espírito enquanto era agredido sem dó, nem piedade. Não consegui, sequer, defender-me. Foi o pior que me aconteceu na vida, mas, felizmente, ao contrário do Miguel, fiquei cá para contar a história. Hoje, o agressor está muitas vezes, muitas horas, a 3 metros de mim. E tem tanto em comum com o desta história horrível. Às vezes, ainda tenho medo, muito medo. Nunca consegui denunciá-lo, por receio, por vergonha, mas sobretudo por compaixão e para não estragar a vida a uma pessoa, não faz parte de mim fazer mal aos outros (eu achava que iria fazer). Um ano depois, e com a história do Miguel, tenho a certeza: do que mais me arrependo é de não ter apresentado queixa crime. Hoje faria tudo diferente. É que o André matou o Miguel. E o Miguel poderia ser o Emanuel. Depende de nós acabar com estas histórias. Amor só pode ser amor, nada mais. É por amor que vos peço: sejam fortes, denunciem qualquer episódio de violência doméstica ou no namoro! ??

Uma publicação partilhada por Emanuel Monteiro (@emanuelsmonteiro) a

A notícia já tem alguns dias, mas só agora consegui ter real dimensão daquilo que aconteceu. O Miguel foi morto pelo ex-namorado. Morto, à facada, dentro de casa, pelo André. O significado da verdadeira desumanidade, a redução do homem à condição de animal. Uma tragédia que poderia ser evitada. Tenho a certeza, e a responsabilidade é de todos nós. É da falta de educação cívica para a denúncia. A denúncia em episódios de violência, sobretudo recorrentes, é fundamental. Mesmo que as vítimas não o consigam fazer (é sempre tão difícil e aterrador), é responsabilidade dos amigos, dos familiares e dos colegas de trabalho alertar as autoridades, assim que saibam de alguma coisa. Eu sei do que falo: fui vítima de violência doméstica durante mais de um ano, de forma consecutiva e, a cada episódio, mais grave. Começou com um estalo e acabou com um espancamento, dentro da minha própria casa. Foi no dia do meu aniversário. Estava sem telemóvel, trancado, impedido de fugir ou de pedir ajuda. Estive à espera, durante todos os minutos daquelas três horas, que o agressor abrisse a gaveta da cozinha e de lá tirasse uma faca para acabar com o pouco que ainda restava de mim. Fiquei gelado de medo, morto de espírito enquanto era agredido sem dó, nem piedade. Não consegui, sequer, defender-me. Foi o pior que me aconteceu na vida, mas, felizmente, ao contrário do Miguel, fiquei cá para contar a história. Hoje, o agressor está muitas vezes, muitas horas, a 3 metros de mim. E tem tanto em comum com o desta história horrível. Às vezes, ainda tenho medo, muito medo. Nunca consegui denunciá-lo, por receio, por vergonha, mas sobretudo por compaixão e para não estragar a vida a uma pessoa, não faz parte de mim fazer mal aos outros (eu achava que iria fazer). Um ano depois, e com a história do Miguel, tenho a certeza: do que mais me arrependo é de não ter apresentado queixa crime. Hoje faria tudo diferente. É que o André matou o Miguel. E o Miguel poderia ser o Emanuel. Depende de nós acabar com estas histórias. Amor só pode ser amor, nada mais. É por amor que vos peço: sejam fortes, denunciem qualquer episódio de violência doméstica ou no namoro! ??

Uma publicação partilhada por Emanuel Monteiro (@emanuelsmonteiro) a

você vai gostar de...


Subscrever Subscreva a newsletter e receba diariamente todas as noticias de forma confortável