
"O Toni e o Marquinho não estão a jogar limpo. Quero é resolver isto o mais rápido possível", é assim que começa o longo desabafo feito por Eduardo Ferreira, bombeiro de Braga e herdeiro surpresa de Marco Paulo falecido no passado mês de outubro, ao '24 Horas'. Nove meses depois da morte do artista a divisão de bens está "estagnada", conforme garante o Dudu, conforme também é conhecido.
"Estão a tentar desgastar-me, a ver se cedo tudo. E claro que não vou ceder. O que é meu, é meu. Se o Toni chegasse agora e dissesse: 'olha, Eduardo é isto isto e isto', ficava tudo resolvido. Agora, esconde, não dá, não mostra. Eu já podia ter reclamado. Podia ir até à casa de Sintra ou do Algarve, que também são minhas, e não faço nada disso. Quero é resolver isto rápido e a bem. Estou cansado", assume o bombeiro bracarense à referida publicação.
Eduardo Ferreira não se fica por aqui e revela: "Já pedi extratos bancários e eles não querem mostrar. Mas não é só este dinheiro que conta. Também tenho direito ao valor patrimonial das casas e direitos de autor durante 70 anos". E acrescenta: "O Toni e o Marquinho estão a usufruir de tudo, eu é que não. Usam as casas, os carros, de tudo. Podia chegar à casa de Sintra e ficar lá os fins de semana. Ficávamos nessa guerra. Era o que eles mereciam, mas não faço isso por respeito ao Marco", refere Dudu.
"Eles devem pensar que estão a lidar com um totó de Braga. Eles acham que as pessoas do Norte são uns parolos. Mas estão muito enganados. Quando um dia destes der para o torto, vai ser o c******. Estou a tentar levar isto a bem, mas também cansa", atira ainda Eduardo Ferreira ao '24 Horas'.