
Cristina Ferreira está a viver dias difíceis em Queluz de Baixo. Tudo o que tinha imaginado quando decidiu regressar à TVI deixando a SIC para trás está londe de se concretizar. É certo que já pôs e dispôs como tanto ambicionou, mas as suas escolhas acabaram por nunca resultar e as vitórias que estava certa que alcançaria, bastando aparecer no ecrã, fogem-lhe desde 2020. Resta-lhe o conforto as conquistas com o 'Big Brother', mas aí o formato acaba por pesar mais do que a própria apresentadora.
Por tudo isto, o poder tem-lhe sido tirado aos poucos com José Eduardo Moniz a conseguir impôr a sua estratégia à de Cristina. Pela primeira vez, a diretora de Ficção e Entretenimento da TVI não sabe que rumo tomar [algo inédito em si]: "A única vez que a vimos mais nervosa no trabalho foi nos últimos meses na SIC, mas agora é diferente", conta uma fonte à revista TV Guia.
Quem trabalha mais de perto com a apresentadora e faz parte do seu núcleo mais próximo sentem "algum desnorte e incoerência nas atitudes". "É como se pela primeira vez ela não soubesse o que fazer, nem como agir. E estivesse recorrentemente a mudar de ideias. Está mais instável", conta a mesma fonte à referida publicação.
Algo que também não tem ajudado é o facto de se sentir relegada para segundo plano pela própria administração. Além disso, já não leva para casa os 200 mil euros de ordenado que começou a ganhar quando voltou à TVI. Segundo apurou a TV Guia, por não ter cumprido os objetivos da administração, como está estabelecido no contrato celebrado entre as duas partes, Cristina levou um corte de 30%, em 2022. "Sim, é verdade", confirmou fonte próxima do processo. Ou seja, a estrela da TVI perdeu 60 mil euros e leva, atualmente, 140 mil para a casa da Malveira, quantia que continua a garantir-lhe, no entanto, o estatuto da estrela mais bem paga em Portugal.