
A natureza do acidente que tomou a vida de Diogo Jota e de André Silva levou a que fosse necessária uma investigação de forma a apurar exatamente o que aconteceu naquela fatídica noite – 3 de julho –, na autoestrada A-52, em Zamora, Espanha. A investigação tem estado a decorrer nos últimos dias, e já foram tornadas públicas as primeiras conclusões.
O acidente foi muito aparatoso, tendo o carro acabado por se incendiar, ficando totalmente destruído. Teve mesmo de ser a família a ajudar a polícia a perceber quem ocupava o lugar do condutor, tendo já sido confirmado que era Diogo Jota quem estava a conduzir o Lamborghini alugado, na altura do acidente.
Agora, após a conclusão das primeiras perícias, a Guardia Civil conseguiu explicar o que motivou a explosão do carro. Segundo as autoridades, assim que o Lamborghini bateu no rail, o tanque de combustível partiu-se em dois. “Era impossível sobreviver”.
Recorde-se que, inicialmente, o jornal espanhol ‘El Mundo’, que teve acesso a provas da Guarda Civil, avançou que o acidente se teria dado devido a “um problema com uma roda do veículo e velocidade excessiva”. Esta quarta-feira, 9 de julho, o Correio da Manhã revelou que, finalizada a perícia ao acidente, será o Tribunal de Primeira Instância e Instrução de Puebla de Sanabria, Zamora, que vai ficar encarregue do processo.