A vida de luxo de José Castelo Branco acaba no dia em que se separar de Betty, seja qual for o motivo. O filho da milionária está a fazer tudo para que a mãe regresse o mais rapidamente possível a Nova Iorque, de onde ela nunca deveria ter saído, de acordo com a opinião de Roger, o único herdeiro da fortuna de Betty.
Ao longo dos anos, a relação de Roger e José Castelo Branco teve momentos de grande tensão, e este é um deles, depois de ter sido tornado público da queixa de violência doméstica apresentada pelos profissionais da unidade médica onde Betty está internada. Ela queixou-se de que tinha sido empurrada pelo marido e como violência doméstica é crime público, a queixa no Ministério Público era obrigatória da parte de quem ouviu os queixumes de Grafstein, que está muito debilitada aos 95 anos, por causa de vários problemas de saúde.
De acordo com o que tem sido escrito na imprensa ao longo destes anos, Roger sempre teve um pé atrás em relação ao casamento da mãe com Castelo Branco, principalmente porque nunca achou muita piada à forma como Castelo Branco usava o dinheiro de Betty. Castelo Branco e Roger desentenderam-se há quase 10 anos, devido a conflitos relacionados com a gestão da fortuna de Betty.
É Roger, filho do 1.º casamento de Betty, que administra a Grafstein Diamond Company, em Nova Iorque, a empresa de diamantes e desenho de joias que Betty herdou do seu 2.º marido, Albert Grafstein.
Roger desaprovava a forma como Castelo Branco gastava o dinheiro da sua mãe. "O filho da Betty apenas o tolera, porque sabe que a mãe não vive sem ele", disse na altura uma fonte à TV Guia. Porém, agora com o que foi tornado público, a situação muda de figura e a tolerância está no limite.
E com o que é que fica José Castelo Branco se houver uma separação ou mesmo a morte de Betty? Muito pouco ou quase nada. É que as propriedades estão em nome de Betty e o dinheiro é igualmente da milionária, já que há separação total de bens.
Castelo Branco ficaria com acesso às roupas de marca que foi comprando ao longo destes anos e a algumas joias e afins, mas pouco mais. Será Roger, o filho de Betty, o grande herdeiro da fortuna que ainda resta.
José Castelo Branco casou-se a 27 de novembro de 1994 com Betty numa conservatória de registo civil em Loures quando esta já tinha 66 anos e a lei portuguesa é bem clara, obrigando-os a casar com separação total de bens. Ou seja, José Castelo Branco nada herdará da mulher quando esta falecer. E nem no pequeno, mas luxuoso, apartamento de Nova Iorque poderá continuar a morar, tendo que entregar a chave da casa ao enteado Roger.
"Quando as pessoas dizem que eu casei com a Betty pelo dinheiro eu digo: 'Cruz credo, essa gente não sonha'. O filho da Betty tem o controlo absoluto de tudo. Quem é que vai ao supermercado? Sou eu que faço tudo. A única coisa que o filho da Betty paga - porque ele é que fica com a reforma, ele é que gere - é o condomínio, a eletricidade, a televisão e Internet, e a água. Ponto", esclareceu em tempos Castelo Branco à imprensa, desmentindo ter casado por dinheiro.
"Nunca houve aproveitamento da minha parte. Nunca me aproveitei de nada. Casámos com separação total de bens, tudo bem que ela tinha mais de 60 anos, mas eu podia ter exigido um acordo pré-nupcial. A Betty quis casar-se comigo porque se apaixonou por mim", contou Castelo Branco numa entrevista recente ao 'The Sun'.
