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Polémica

José Rodrigues dos Santos no centro da polémica após justificação de Auschwitz e das câmaras de gás

O jornalista e escritor está a ser acusado de promover a desinformação ao referir-se às câmaras de gás dos campos de concentração Nazi como uma medida "mais humana".
07 de dezembro de 2020 às 15:02
José Rodrigues dos Santos, Mulher Florbela Cardoso,Filha Inês Cardoso Rodrigues dos Santos
José Rodrigues dos Santos, Mulher Florbela Cardoso,Filha Inês Cardoso Rodrigues dos Santos
Judite de Sousa, José Rodrigues dos Santos
Judite de Sousa, José Rodrigues dos Santos
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José Rodrigues dos Santos durante o almoço no Millenium Estoril Open
josé rodrigues dos santos com a mulher no Estoril Open
Vitor Gonçalves e José Rodrigues dos Santos assistem ao jogo com as famílias
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José Rodrigues dos Santos
José Rodrigues dos Santos, Mulher Florbela Cardoso,Filha Inês Cardoso Rodrigues dos Santos
Judite de Sousa, José Rodrigues dos Santos
Judite de Sousa, José Rodrigues dos Santos
José Rodrigues dos Santos durante o almoço no Millenium Estoril Open
josé rodrigues dos santos com a mulher no Estoril Open
Vitor Gonçalves e José Rodrigues dos Santos assistem ao jogo com as famílias
José Rodrigues dos Santos

"A certa altura há alguém que diz: 'Eh, pá, [os judeus] estão nos guetos, estão a morrer de fome, não podemos alimentá-los. Se é para morrer, mais vale morrer de uma forma mais humana. E porque não com gás?'". A frase de José Rodrigues dos Santos na 'Grande Entrevista' da RTP está no centro de uma polémica em Portugal. O jornalista está a ser acusado de promover a desinformação. 

A entrevista foi emitida há cerca de três semanas, mas voltou à tona este domingo, 6, depois de Carlos Vaz Marques publicar aquele trecho no Twitter, o que dividiu opiniões. Se por um lado há quem ataque o pivô da RTP, há também quem alegue que a afirmação foi tirada de contexto. 

"A alegação de que o excerto de José Rodrigues dos Santos foi descontextualizado é falsa. Não há mais contexto do que aquele. JRS diz mesmo que alguém tomou a decisão de recorrer à câmara de gás considerando que aquela foi uma forma 'mais humana' de matar", respondeu Carlos Vaz Marques depois das críticas.

"JRS não defende a solução, nem eu sugeri em momento nenhum que o faz. JRS não diz que as câmaras de gás são, em si mesmas, defensáveis. Aliás, ao longo da entrevista fica claro que não há um intenção negacionista ou de branqueamento do horror do Holocausto. O que há, à luz de tudo o que li sobre o tema, é uma grande dose de facilitismo interpretativo, tornando aquilo que foi uma forma industrial de extermínio numa decisão de ordem 'humanitária'. E isso é de um desrespeito grotesco pela História", continuou.

"JRS não defende a solução, nem eu sugeri em momento nenhum que o faz. JRS não diz que as câmaras de gás são, em si mesmas, defensáveis. Aliás, ao longo da entrevista fica claro que não há um intenção negacionista ou de branqueamento do horror do Holocausto. O que há, à luz de tudo o que li sobre o tema, é uma grande dose de facilitismo interpretativo, tornando aquilo que foi uma forma industrial de extermínio numa decisão de ordem 'humanitária'. E isso é de um desrespeito grotesco pela História", continuou.

A afirmação também irritou internautas, que não desculpam o jornalista. "O José Rodrigues dos Santos achou mesmo que na mente dos nazis o gás venenoso usado nas camaras de gás, cianeto de hidrogénio, que provocava uma morte lenta por asfixia (20 min), crises convulsivas, sangramento, perda das funções fisiológicas, era uma morte mais humana? Ok", lê-se num tweet.

Por outro lado, seguidores do escritor reafirmam a descontextualização. "Hoje é a vez do José Rodrigues dos Santos. Quem deseja muito confirmar ideias preconcebidas em relação a alguém, principalmente negativas, encontrará sempre uma frase descontextualizada para o fazer. Todos estamos sujeitos a isso", lê-se noutro comentário.

Por outro lado, seguidores do escritor reafirmam a descontextualização. "Hoje é a vez do José Rodrigues dos Santos. Quem deseja muito confirmar ideias preconcebidas em relação a alguém, principalmente negativas, encontrará sempre uma frase descontextualizada para o fazer. Todos estamos sujeitos a isso", lê-se noutro comentário.

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