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polémica

Judite Sousa desmente Nuno Santos e reafirma que não tinha contrato com a CNN Portugal quando foi para a guerra da Ucrânia: "Mas não sabia que não tinha seguro de saúde"

Judite Sousa confirma informações avançadas por Duarte Diopa e desmente Nuno Santos, diretor de informação da CNN Portugal e garante que foi sem dinheiro para a Ucrânia.
02 de agosto de 2022 às 17:41
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De negro, Judite Sousa volta ao assunto que está na ordem do dia: a sua polémica saída da CNN Portugal. A jornalista desmente as informações avançadas por Nuno Santos e explica que foi para a guerra da Ucrânia sem contrato e sem dinheiro. 

Depois de Nuno Santos ter desmentido as informações que tinham vindo a público através de Duarte Siopa, na CMTV, Judite quebrou o silêncio e confirma a versão avançada pelo apresentador do canal do Correio da Manhã. 

"Em primeiro lugar, quero deixar uma palavra de estima ao empresário Mário Ferreira. Encontrámo-nos uma vez e foi de uma simpatia inexcedível. Em segundo lugar, quero agradecer ao Nuno Santos por me ter " tirado" do sofá e me ter escolhido, sem que eu o pedisse, para abrir as emissões da CNN Portugal", começou por escrever, na legenda de uma imagem onde surge totalmente de negro. 

"Em terceiro lugar, quero dizer que o meu contrato de trabalho acabou mais cedo por minha e exclusiva iniciativa. Porquê? Porque entendí que quero tentar ser feliz e que para isso tinha que sair do espaço público. Foi uma decisão de VIDA. Em quarto lugar, quero dizer que o meu contrato- recibos verdes- foi assinado pela empresa( direção de recursos humanos e direção financeira) na primeira semana de Maio. Gostaria ainda de dizer que não existindo contrato assinado, também não existiu remuneração. E porquê? Porque como as minhas funções editoriais não eram assumidas perante o grupo de trabalho, entendi que não assinaria o referido contrato de trabalho", explica.

E acrescenta: "Foi nestas circunstâncias que fui para a Ucrânia, tendo manifestado vontade para o fazer. Sabia que não tinha contrato de trabalho, mas não sabia que não tinha seguro de saúde. A empresa, ao dar conta do problema, elaborou um contrato de trabalho com uma duração de 30 dias. Acontece que o erro já estava feito. Eu estava ausente do país e esse documento nunca existiu à face da lei porque nunca foi assinado por mim. Sem dinheiro? Sim. Nunca vi uma moeda ou uma nota Ucraniana. Para beber uma água, tomar um café, almoçar, pedia ao jovem repórter de imagem que pagasse a minha despesa. E assim se passaram duas semanas. Com uma chamada de uma equipa médica de urgência ao hotel em Lviv onde fui injectada duas vezes. E foi esta a minha " guerra". No entretanto, excedí e muito as minhas funções contratuais: estive na noite eleitoral, no jubileu de platina da rainha com 12 reportagens em 4 dias para não falar dos múltiplos directos. Dito isto, estou grata e, principalmente, estou confortável com este ciclo, novo mas breve", acrescentou.

E acrescenta: "Foi nestas circunstâncias que fui para a Ucrânia, tendo manifestado vontade para o fazer. Sabia que não tinha contrato de trabalho, mas não sabia que não tinha seguro de saúde. A empresa, ao dar conta do problema, elaborou um contrato de trabalho com uma duração de 30 dias. Acontece que o erro já estava feito. Eu estava ausente do país e esse documento nunca existiu à face da lei porque nunca foi assinado por mim. Sem dinheiro? Sim. Nunca vi uma moeda ou uma nota Ucraniana. Para beber uma água, tomar um café, almoçar, pedia ao jovem repórter de imagem que pagasse a minha despesa. E assim se passaram duas semanas. Com uma chamada de uma equipa médica de urgência ao hotel em Lviv onde fui injectada duas vezes. E foi esta a minha " guerra". No entretanto, excedí e muito as minhas funções contratuais: estive na noite eleitoral, no jubileu de platina da rainha com 12 reportagens em 4 dias para não falar dos múltiplos directos. Dito isto, estou grata e, principalmente, estou confortável com este ciclo, novo mas breve", acrescentou.

E rematou: "A vida é demasiadamente efémera para nos desgastarmos quando podemos tropeçar na morte ao virar da esquina. Felicidades Mario! Felicidades Nuno".

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