
Morreu Jorge Almeida, jornalista da RTP. Tinha apenas 49 anos.
São vários os colegas que recordam Jorge Almeida, nas redes sociais.
"Pertence a uma certa escola de Jornalismo. Aquela que honra a sua profissão , pelo rigor e pela escrita articulada.
Chega sempre de mansinho, quase para não darmos por ele. No diálogo é cuidadoso, educado, e quase pede desculpa para se explicar.
É meu colega , fez parte da minha equipa no Pros& Contras , mas tem um largo percurso como grande Repórter. Ganhou prémios , escreveu livros , e sei que viveu apaixonado pelos filhos. Um dia, desfez-se em lágrimas porque não conseguia continuar a apoiar me, estava doente , mas sabia que iria fazer falta.
Quando terminamos a jornada, deu - me um abraço, e sem mais, agradeceu- me o caminho que fizemos juntos. Era assim este querido colega. Honrou o serviço público nos seus trabalhos , foi correto e cumpridor. Jorge , no lugar para onde partiste, com a minha vénia e admiração, recebe um abraço amigo , e a certeza de que não te esqueço. Tinha 49 anos", escreveu Fátima Campos Ferreira, rosto dos 'Prós e Contra', que trabalho com Jorge Almeida no programa da RTP.
Carla Trafaria, rosto das manhãs da RTP, também lamentou a morte do colega: "Uma tarde triste. Um colega de trabalho do qual nos temos de despedir muito antes do que era suposto. A vida é assim, mas é injusta. Deveríamos aproveitar cada minuto, porque é apenas um esboço".
"Conheci o Jorge Almeida em 1997, no curso de admissão à RTP. Eu era dos mais verdes, ele dos mais batidos, já tinha família, tinha estado na TVI e até fazia médias e grandes reportagens. Modesto, calmo e simpático. Hoje soube que partiu inesperadamente, que injustiça, gozem a vida enquanto podem", escreveu Helder Marques Sousa, outro jornalista da RTP.
"Hoje é um dia muito triste, despediu-se de nós um Príncipe do jornalismo, um dos grandes, uma pessoa de educação extrema e de rara sensibilidade.
"Ainda não consigo acreditar. Parte um de nós, família RTP. Entrámos no mesmo dia para os quadros da empresa. Descansa em paz Jorge. Que teu trabalho, a tua voz, única, simpatia… são eternos", lamenta Daniel Santiago, antiga correspondente da RTP em Madrid.