
Desde Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Maria Rueff e muitos outros artistas. São várias as homenagens prestadas a Jorge Silva Melo, figura maior do Teatro em Portugal nas últimas décadas, que morreu na noite de segunda-feira, aos 73 anos.
O ator, encenador e criador estava internado no hospital, onde não resistiu a um cancro contra o qual lutava há vários anos.
Era um homem de várias paixões para além da representação: era escritor, encenador, crítico e cineasta. Porém, uma das suas maiores paixões e à qual dedicou grande parte da sua vida foi ao teatro, sendo um dos fundadores em 1973 do Teatro da Cornucópia e depois dos Artistas Unidos.
Marcelo Rebelo de Sousa já prestou homenagem ao encenador: "Jorge Silva Melo não era apenas um dos encenadores mais emblemáticos e dinâmicos do teatro português; foi, a par disso, ator, dramaturgo, cineasta, professor, crítico, cronista, memorialista, bem como um homem politicamente empenhado e um descobridor de talentos e congregador de vontades", escreveu o Presidente da República no site oficial.
"Deixou-nos, em diversos registos, a crónica de duas gerações, a sua e a dos atores que tanto amava; um acervo de monografias filmadas sobre artistas portugueses; e um longo trabalho sobre o teatro contemporâneo, que encenou, traduziu e editou", sublinhou ainda Marcelo.
Vários atores prestaram também as suas homenagens: Miguel Costa, Diogo Infante, Paula Neves, Zé Condessa, Ângela Pinto, João Reis, Sofia Nicholson foram alguns deles.
Maria Rueff lamentou a morte do ator dizendo: "Derradeiro aplauso para Jorge Silva Melo. Deixa o Teatro bem mais pobre."
"E agora, Jorge…?, escreveu Alexandra Lencastre.