
Durante vários anos, David Motta e José Castelo Branco partilharam a amizade. O criativo, que trabalha na área da moda, chegou a mostrar-se ao lado do socialite de forma incondicional, quando surgiram as primeiras notícias da alegada violência doméstica contra a ainda mulher Betty Garfstein, de 96 anos.
No início deste ano, em fevereiro, a posição do filho de Maria das Dores – a socialite condenada por ter mandado matar o marido – mudou e acabou a atacar o amigo de longa data, com a denúncia de várias situações de alegados abusos a que terá testemunhado e que envolviam, segundo David Motta, "empurrões, puxões de braço, falar alto, ofensas verbais, (...) a insistir que as pessoas calcem sapatos que claramente não estão a conseguir ou não querem e que lhes magoam" e ainda "restrições alimentares" e "medicações para perda de peso".
A polémica entre os dois voltou a reacender-se depois das declarações de Luciana Lima, ex-agente de José Castelo Branco, no 'Passadeira Vermelha', da SIC Caras, e das acusações de David Motta de que o socialite "não pagou uma única conta de água ou luz" do apartamento de Nova Iorque.
Após ouvir as acusações, José Castelo Branco sentiu-se obrigado a vir a público prestar esclarecimentos "depois de mais mentiras, de mais invenções". “Sobre a conta do hospital que tanta confusão fez naquele programa, eu vou-vos esclarecer: quando a Betty foi comigo para Portugal, o Roger [filho de Betty] fez um seguro de saúde para a mãe", apontou no vídeo partilhado nas redes sociais. "Depois saiu da CUF, foi para o batizado [da neta, filha de Guilherme Castelo Branco], estava ótima, esteve bem durante uns dias até voltar a piorar e mais uma vez era o problema do sódio. O sódio traz alucinações, confusões mentais", insistiu.
"Volto a dizer, durante 30 anos, a minha Betty foi muito amada por mim e o meu amor continua incondicional. Estou aqui pronto para quando ela quiser a receber, a ajudar, pelo menos a morrer com a dignidade que ela merece e não da forma que ela está a ser tratada", acusou José Castelo Branco.
"Em 2010, a Betty começou com um processo com o filho [mostrou o documento] que se chama power of attorney, que a Luciana Lima dizia que eu era o tutor. Pois eu não sou o tutor, quem é o tutor da Betty, desde 31 de agosto de 2011, é o Roger. Todo este processo começou no dia 9 de dezembro de 2010", garantiu, sublinhando que Betty deu "todos os poderes" ao filho. No entanto, em 2018, a socialite terá dado a José Castelo Branco "uma procuração com plenos poderes".
O socialite português a viver em Nova Iorque voltou a referir "a cabala preparada e organizada" por Roger, dizendo que já o perdoou. "Esperou, no fundo, 15 anos para finalmente conseguir separar-me da mãe e a melhor forma de separar-me da sua mãe era criar um escândalo em que eu ficasse completamente destruído em Portugal e nos Estados Unidos, e em parte ele teve alguma vitória", acusou ainda José Castelo Branco.
"Arranjou uma aliada, que foi a Marcella [Fernandes], e entretanto aparece-me neste ramalhete uma criatura saída do Canadá, bonita, com 1,80 e tal de altura, que me apareceu cá em casa com uma mini-saia dois ou três centímetros abaixo da cuequinha, que eu e a Betty quando vimos ficámos em pânico. Ela era uma fã. A jogada da Luciana Lima, a grande agente, empresária da Betty, que é tudo mentira", apontou.