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Saúde

Ponto a ponto. Saiba tudo o que os médicos estão a fazer para que Rogério Samora sobreviva

O neurocirurgião Bruno Lourenço Costa afirma que "uma paragem cardiorrespiratória de 15 minutos implica um risco significativo de haver lesões irreversíveis", mas há esperança de um quadro positivo.
Por Carolina Pinto Ferreira | 12 de agosto de 2021 às 16:58
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Desde 20 de julho que Rogério Samora, de 61 anos, luta pela vida nos Cuidados Intensivos do Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra), depois de ter sofrido uma paragem cardiorrespiratória durante as gravações da novela 'Amor Amor', da SIC. Os dias passam e nada se altera no estado de saúde do ator que continua "muito grave", com "prognóstico reservado".

Em declarações à 'TV Guia', o neurocirurgião Bruno Lourenço Costa explica que o futuro de Rogério Samora pode estar comprometido depois do ator ter estado, alegadamente, 15 minutos em paragem cardiorrespiratória. "Uma paragem cardiorrespiratória de 15 minutos implica um risco significativo de haver lesões cerebrais irreversíveis mas o aspeto positivo é que a paragem cardiorrespiratória foi revertida."

O médico reforça que é importante perceber que "independentemente da causa da paragem cardiorrespiratória, a partir do momento em que o coração e a respiração param, o cérebro é o órgão que está em risco. Deixa de receber o sangue que precisa para funcionar e para sobreviver e é o órgão que entra em risco imediato".

Depois de o hospital ter negado que o ator tivesse sofrido uma morte cerebral, o neurocirurgião explica que essa é a prova de que a situação poderá ser reversível. "O pior que pode acontecer é haver lesões tão graves e irreversíveis que, em qualquer circunstância, o cérebro nunca recuperará e isso é incompatível com a vida. Aí as medidas de suporte de vida são paradas. Admito que se estão a fazer tratamentos que são extremamente exigentes é porque acreditam que vale a pena e a situação de morte cerebral não se identificou." 

Quais são os cuidados?

O neurocirurgião Bruno Lourenço Costa explica quais os tratamentos para este tipo de diagnóstico: "Tratamento intensivos, essencialmente de medicamentos para proteção do sistema nervoso; quem está a respirar é um ventilador e, eventualmente, algum suporte da função circulatória. São medidas extremamente agressivas. São benéficas a curto prazo mas a longo prazo também estão associadas a muitas complicações. É preciso atingir um equilíbrio entre maximizar o efeito benéfico e minimizar os efeitos negativos deste tipo de tratamentos intensivos, que é o que está a ser feito."      

Leia mais na 'TV Guia' desta semana.

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